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Obras do Terminal Aquaviário em Barra do Riacho foram paralisadas.

As paralisações nas obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que já ocorrem em várias partes do país desde a semana passada, chegaram ontem ao Espírito Santo. As obras do Terminal Aquaviário em Barra do Riacho (TABR), da Petrobras, conduzidas pela Mendes Junior, foram paralisadas e cerca de 2,3 mil trabalhadores cruzaram os braços. A empresa não confirmou a informação ou a greve.

O impasse continua e não há uma previsão exata de quando será sanado. Na primeira reunião para tratar das condições de trabalho nas obras, que ocorreu ontem, representantes dos trabalhadores e dos empresários não chegaram a um consenso sobre o tamanho do problemas nos canteiros, mas concordaram em continuar negociando com o governo.

Amanhã, será instalada uma comissão com representantes do governo, dos trabalhadores e dos empresários para analisar a situação das obras do PAC no país. Também será feita uma reunião para tratar das condições de trabalho nas obras das usinas de Santo Antônio e Jirau.

A reunião foi um pedido do ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência da República, na semana passada, quando as revoltas iniciadas nos canteiros das usinas Jirau e Santo Antônio, em Rondônia, começaram a se reproduzir em outras obras do PAC, em todo país.

Na reunião, segundo relato dos sindicalistas, Carvalho reconheceu que há problemas nas obras do PAC, mas disse que pode ter havido exagero por parte dos trabalhadores.

O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Paulo Safadi Simão, disse que há problemas em algumas obras do PAC, mas que eles não são generalizados, como dizem os sindicalistas. Segundo Simão, os sindicalistas não comprovaram na reunião que há trabalho degradante nas obras, e as empresas refutaram a denúncia de trabalho escravo.

"Está havendo um exagero nas colocações. Há problemas nas mega obras do PAC, mas não dá para generalizar. Isso representa cerca de 80 mil trabalhadores, num universo de 2 milhões. No resto está pacificado. Não quer dizer que não temos problemas. Se existem problemas, é preciso analisar caso a caso".

O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique, disse que a abertura de negociação com as empresas e o governo representa um avanço, pois ambos reconhecem os problemas. "O primeiro avanço é fazer com que reconheçam os problemas. Mas negociação demora mesmo, temos de ter paciência. Saímos daqui com o compromisso das empresas e do governo de negociar".

Centrais querem mais fiscalização nos canteiros

As centrais sindicais reunidas ontem pela manhã com o ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência da República, para tratar das manifestações de trabalhadores ocorridas nos canteiros de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), pediram  mais fiscalização nos canteiros e, caso sejam encontradas irregularidades, falam até na suspensão de repasses do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e de outros fundos públicos para as empresas.

Em todo o país

Usinas em Jirau e Santo Antônio (RO). Ocorreram ações de violência e paralisação das obras por parte dos trabalhadores na semana passada.

Refinarias em Pecém (CE) e Abreu Lima (PE). A paralisação resultou em ganhos para os trabalhadores, cuja greve foi julgada pela Justiça do Trabalho.

Porto de Suape (PE). 34 mil operários aderiram à paralisação no complexo do Porto de Suape.

Terminal de Barra do Riacho. Paralisação não foi confirmada pela empresa.

Fonte: A Gazeta (Vitória) ES

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