SÃO PAULO - De olho no crescimento do setor de turismo brasileiro, puxado também pela realização da Copa do Mundo de 2014 no País, o Porto de Paranaguá (PR), vê com grande otimismo a entrada da região Sul na rota dos cruzeiros marítimos. Segundo a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), algumas empresas armadoras já foram procuradas, e demonstraram grande interesse nessa nova rota, além disso, o porto já estuda a construção de um terminal e passageiros.
Para o chefe da divisão empresarial da Appa, Feiz Taha, a ideia de criar um terminal de passageiros já está sendo estudada. "Com a intenção de atrair esses navios com passageiros ao porto, nós estamos conversando o governo do Estado do Paraná, a respeito da construção de um terminal específico para atender os passageiros. Queremos já no começo do próximo ano, sentar com eles e concluir os estudos, para licitar a obra o mais rápido possível", disse ele.
Taha contou que na semana passada o superintendente dos Portos do Paraná, Mário Lobo Filho, recebeu a visita do gerente de Operações da MSC Cruzeiros, Antônio Duarte, com a intenção de avaliar as reais condições do porto. Depois da visita ao Porto de Paranaguá, Taha disse que a MSC ficou muito satisfeita com o que viu, e que o porto atende as exigências técnicas para receber navios. "Eles gostaram muito do projeto, pois sabem que no sul há uma grande concentração de passageiros, então para eles isso seria muito bom", contou Taha.
A Appa, entretanto, não soube precisar quanto será investido para a construção. "Ainda não conseguimos precisar o investimento para essa construção, porque está sendo analisado pela diretoria técnica."
Copa do Mundo
Depois de o governo brasileiro afirmar que pretende contar com os cruzeiros como uma alternativa de hospedagem, Taha afirmou que isso também foi determinante para a elaboração do projeto. "Transformar os cruzeiros em formas diferentes de hospedagem é uma das intenções, pois isso pode ser um bom pacote", contou.
O chefe da divisão empresarial da Appa não se abalou quanto à falta de interesse de empresas de cruzeiro por este assunto, alegando que o mês da Copa coincide com o verão europeu. "Não acho inviável; deixa eles conhecerem nosso projeto, tenho certeza de que irão pensar", finalizou Taha.
Fonte: DCI/Daniel Popov
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