O terminal logístico intermodal KBT, parceria das empresas Klabin, Brado Logística e TCP, registrou no primeiro semestre de 2025 os melhores índices de produtividade desde sua inauguração, há quatro anos. Foram movimentados 49.646 TEUs, 12% a mais que os 44.450 TEUs do mesmo período de 2024. As exportações de papel e celulose tiveram alta de 13%, passando dos 21.216 TEUs nos seis primeiros meses do ano passado para 23.978 TEUs.
De acordo com as empresas parceiras, os resultados refletem o modelo logístico do KBT, que conecta por ferrovia o terminal de contêineres administrado pela TCP, ao lado da Unidade Ortigueira da Klabin, que tem capacidade para produzir 2,5 milhões de toneladas de papel e celulose por ano, ao Terminal de Contêineres do Porto de Paranaguá. Assim, o corredor intermodal reduziu a dependência das rodovias e ampliou o uso de trens.
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Segundo a Brado Logística, no primeiro semestre de 2025, 152 trens saíram da KBT para a TCP, contra 140 trens no mesmo período de 2024. A estimativa da empresa é de que 12.232 caminhões tenham deixado de circular entre Ortigueira e Paranaguá nos seis primeiros meses do ano.
A avaliação é de que, no semestre, o transporte de papel e celulose pela ferrovia tenha evitado a emissão de 16 mil toneladas de gás carbônico, volume equivalente à emissão anual de 3,4 mil veículos. De acordo com o cálculo da Brado Logística, seriam necessárias 113,8 mil árvores para neutralizar integralmente esse volume de CO2.
Segundo as empresas parceiras, os ganhos se estendem à infraestrutura portuária em Paranaguá, onde as cargas são movimentadas por três guindastes pórticos eletrificados sobre pneus (RTG). Os equipamentos foram convertidos pela TCP há dois anos, permitindo reduzir em 97% as emissões de gás carbônico na operação de cada um.