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Navalshore

Petrobras inaugura Polo Naval do Rio Grande

 

A Petrobras inaugura hoje (21) o Polo Naval do Rio Grande, em Rio Grande (RS). O polo conta com infraestrutura de 430 mil metros quadrados onde serão realizados reparos e construção de unidades marítimas (offshore) para a indústria do petróleo, assim como plataformas flutuantes de perfuração, produção e de apoio. A nova estrutura permitirá o aumento da competitividade nas licitações com a entrada de novas empresas, possibilitando redução nos preços e nos prazos dos futuros projetos.


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A cerimônia de inauguração contou com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Para o presidente, o polo é um exemplo da retomada do desenvolvimento da indústria no país. Em seu discurso, Lula destacou a revitalização da indústria naval. ‘Nós não tínhamos mais engenharia naval e ferroviária neste país. Estávamos predestinados a importar produtos que  já havíamos produzido  no passado”.

O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, também destacou o impulso dado à indústria naval. “A indústria naval foi reerguida pelas decisões da Petrobras e da sua subsidiária Transpetro de adquirir navios e sondas no Brasil, gerando emprego e renda para os brasileiros”.  Gabrielli lembrou que as unidades da plataforma P-55 já estão em construção no estaleiro Rio Grande. “A indústria de petróleo precisa de equipamentos e nós temos condições de construí-los neste país”.

A construção do Polo Naval teve início em agosto de 2006 e sua obra gerou cerca de 1.400 empregos diretos (média mensal). A principal instalação do polo é o dique seco, com 350 metros de comprimento, 130 metros de largura e 17,1 metros de altura e equipado com um pórtico capaz de erguer até 600 toneladas. Um dique dessas dimensões (entre os maiores do mundo) permite a construção simultânea de dois navios petroleiros ou duas plataformas. No dique também poderão ser docadas plataformas ou navios para realização de reformas, conversões ou reparos.

O Polo Naval inclui também área para montagem de estruturas e de equipamentos, cabines climatizadas para pintura, equipamentos para movimentação de carga, dois cais de atracação que permitem os serviços de acabamento, oficinas para processamento de aço e tubulação e diversos sistemas, tais como: ar comprimido, gases industriais, elétrico, coleta e tratamento de efluentes etc. As instalações do polo estão dimensionadas para comportar até 5 mil pessoas trabalhando e permitirão também que se forme mão-de-obra especializada em construção offshore.

O Polo vai permitir que sejam construídos em série cascos para plataformas, o que trará vantagens como o aumento da produtividade, padronização de processos e redução de custos, além de evitar a dispersão de mão de obra ao fim dos projetos.

As instalações do Polo Naval já estão sendo utilizadas para a construção dos módulos da plataforma P-55. O deckbox da plataforma, cuja montagem está em andamento no local, receberá os módulos e equipamentos que compõem a unidade. A união (mating) do casco inferior, que está sendo construído em Pernambuco, com o topside e a integração final da P-55 serão executadas em Rio Grande. A partir do primeiro semestre de 2011 também deve começar a construção de oito cascos para plataformas do tipo FPSO. A Petrobras tem o direito de uso exclusivo do polo por dez anos, através de contrato de locação.

Da redação

 






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