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Porto cubano terá mais R$ 701 milhões do Brasil

Ao lado do ditador cubano, Raúl Castro, a presidente Dilma Rousseff anunciou ontem um crédito adicional de US$ 290 milhões (R$ 701 milhões) do Bndes para a zona econômica especial do porto de Mariel.  O Brasil já forneceu um crédito de US$ 682 milhões (R$ 1,65 bilhão) para a construção do porto que foi inaugurado ontem por Dilma, Raúl Castro, Nicolás Maduro (Venezuela), Evo Morales (Bolívia), Cristina Kirchner (Argentina) e outras autoridades.

Em seu discurso, Dilma afirmou que Cuba sofre “um embargo econômico injusto” e que o Brasil quer ser parceiro comercial de primeira ordem da ilha. Ela também comemorou a reintegração de Cuba a organismos internacionais afirmando: “Somente com Cuba nossa região estará completa”.

A presidente Dilma Rousseff afirmou que o Brasil “crê e aposta no potencial econômico de Cuba”, durante a cerimônia de inauguração da primeira etapa do Porto de Mariel, a 45 quilômetros de Havana. O porto é a grande aposta do país de regime comunista para mudar sua economia. “Mesmo com bloqueio, Cuba tem um dos três maiores fluxos econômicos do Caribe”, afirmou Dilma. A presidente disse ainda que o Bndes acordou com o governo cubano que, dos US$ 957 milhões necessários, pelo menos US$ 802 milhões fossem gastos no Brasil na compra de bens e serviços comprovadamente brasileiro. “Na segunda etapa financiaremos US$ 290 milhões para implantar zona especial de desenvolvimento”, afirmou.

Segundo a presidente, o Brasil tem orgulho em se associar a Cuba para a construção do porto, que terá capacidade de movimentar 1 milhão de contêineres. Ela destacou ainda que diversas empresas brasileiras já manifestaram interesse em se instalar na zona especial do porto. “O Brasil quer se tornar parceiro econômico de primeira ordem para Cuba”, afirmou. “São enormes as possibilidades de desenvolvimento.” Dilma citou ainda a criação, em 2013, de um voo semanal direto entre São Paulo e Havana, que “irá estimular o turismo e os negócios”.

A presidente brasileira desembarcou domingo em Havana, onde foi recepcionada no aeroporto José Martí pelo ministro de Comércio Exterior e Investimento Estrangeiro, Rodrigo Malmierca. Depois de inaugurar a primeira parte do Porto de Mariel, ela participa da abertura da II Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).

“Acreditamos que estimular essa parceira é aumentar o fluxo bilateral de comércio. São grandes as possibilidades de desenvolvimento industrial conjunto, no setor de saúde, medicamentos e vacinas nos quais a tecnologia de ponta é dominada por Cuba”, disse Dilma. Mariel é o primeiro terminal de contêineres do Caribe. E a partir de agora se torna o terceiro maior porto da América Latina, com capacidade para receber cerca de 1 milhão de contêineres. Segundo o governo brasileiro, o investimento serviu para contratação de bens e serviços de 400 empresas brasileiras. “A amizade que nos une nutre-se de interesses comuns, identidade cultura, diálogo e cooperação. Esse porto que inauguramos hoje será o símbolo dessa amizade duradoura. O Brasil orgulha-se por associar-se a Cuba nesse que é o primeiro porto terminal de contêineres do Caribe a integrar-se a cadeia oceânica, acolher embarcações e movimentar uma carga de 1 milhão de contêineres”, afirmou.

Fonte: Jornal do Commercio (POA)/ROBERTO STUCKERT FILHO/PR/JC






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