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Porto de Luís Correia: o povo luta desde quase um século

Muito se tem falado sobre a utilização do Porto de Luís Correa com as deformações decorrentes da má execução do projeto. Tem-se sugerido o uso do porto com base para a carga e descarga de navios por meio de alvarengas próprias para o serviço marítimo, o que pela experiência própria de dois grandes vultos do comércio, da indústria e das exportações do Piaui, Dr. Marc Jacob e seu saudoso pai Rolland Jacob(grandes exportadores no passado distante) na carga de navios barra afora, é totalmente impossível dado a agitação que leva as alvarengas, a subirem e baixarem de forma totalmente incontrolável.
Também foi sugerido utilizar-se o que está feito como marina. Ora, esta solução frusta as aspirações do povo piauiense, que luta pelo porto desde quase um século, e que trocou com o Ceará uma parte do seu território para ter uma "porta para o mar". Não se pode desprezar essa aspiração, pois estaríamos traindo os nossos ancestrais. Aliás a bacia de manobra como está hoje, talvez nem comporte o calado de muitos barcos oceânicos que chegam à nossa costa.
No Google Earth pode-se ver no mapa de Luiz Correa, o porto com a Bacia de Manobra assoriada, e entenderse-a facilmente, como a extensão da perna interior, que forma esta bacia por mais 200 ou 300 metros, permitirá que após uma primeira dragagem da bacia não volte a ter mais assoriamentos, entretanto o calado será para navios de até 7 metros.
Em Mapas NAUTICOS disponíveis no Ministério da Marinha (e na CAPITANIAS DOS PORTOS - pedindo a planta indice 4 n. 515) pode-se verificar a profundidade do mar em toda a região e será possível determinar-se aonde se encontrará a profundidade que permitirá o acesso de navios com 10 metros de calado, que é a meta que mais importa, entretanto sem desprezarmos de imediato o equipamento do porto menor, já que o porto atual, corrigido, permitirá a descarga de granéis líquidos (de petroléo) de cereais (trigo se constituírmos uma empresa para a moagem desse produto em Luiz Correa) e a carga e descarga de navios de cabotagem para a celulose de Coelho Neto, a raspa de mandioca - destinada à Europa - de toda a região litorâna, os oléos vegetais que poderiam aproveitar do terminal de líquidos e faria florescer essa indústria em nosso Estado, uma parte dos derivados da soja, e os próprios grãos de soja e outros cereais que a disponibilidade do porto poderá estimular, produzir-se, além da cabotagem decorrente da desova de containers dos grandes portos de distribuição (Pecem, Itaqui, Suape).
Isto sem esmorecermos no objetivo, de alcançarmos um porto para navios de 10 metros de calado - só que isto pode tardar e não podemos continuar a esperar indefinidamente, mais outro século!!
Temos que ter em mente, que não se compreende que na foz de um rio com mais de 1.200 km navegáveis não haja um Porto ´Marítimo.

Fonte:180graus

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