Candidatos citam a perda de importância estratégica do terminal; Requião sai em defesa do irmão, ex-superintendente
O porto de Paranaguá, que tinha como superintendente Eduardo Requião, irmão do ex-governador Roberto Requião, foi tema de campanha para os candidatos Osmar Dias (PDT) e Beto Richa (PSDB), no fim de semana, com críticas e promessas.
Beto, candidato da coligação Novo Paraná ao governo, criticou a perda de importância estratégica do terminal. “Nos últimos anos, o porto perdeu uma significativa na movimentação de cargas para outros estados, em especial, para Santa Catarina”, disse. Para ele, “a modernização do Porto de Paranaguá é necessária para resgatar a eficiência e para não comprometer o desenvolvimento do Estado”.
Richa defendeu ainda a adoção de ações que compensem o impacto do porto na infraestrutura da cidade de Paranaguá. “A cidade precisa ser compensada por causa do impacto na região. A proposta é a criar ações para ajudar o município para recuperar os danos na malha viária, por exemplo.”
Osmar Dias, da coligação “A União Faz Um Novo Amanhã”, defendeu novos investimentos e uma gestão profissional que busque excelência em competitividade. “A gestão dos terminais de Paranaguá e Antonina deve ser profissionalizada, de modo a valorizar nossos competentes técnicos e engenheiros portuários e tratar a questão com a seriedade que ela merece”, acrescentou.
Requião e D. Pedro
O mais recente problema no Porto de Paranaguá ocorreu na quinta-feira da semana passada, quando, por questões ligadas a licenças ambientais, o terminal foi interditado pelo Ibama.
O ex-governador Roberto Requião reagiu em defesa do irmão, o ex-superintendente Eduardo, e citou Dom Pedro II, que dá o nome ao porto: “D. Pedro esqueceu de pedir licença ambiental? A cachorrada privatista quer desmoralizar o melhor porto do país.”
Fonte: iG Paraná/Francisco Camargo
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