Os deputados estaduais se reúnem hoje, a partir das 9h, em sessão especial, para debater a importância do Porto Espadarte, planejado para ser implantado na chamada região do Salgado paraense, no município de Curuçá.
A sessão foi proposta pela deputada Simone Morgado (PMDB), com a finalidade de reunir especialistas no assunto e representantes da comunidade da região para esclarecer todos os aspectos do projeto.
“Queremos chegar a um denominador comum para o desenvolvimento do Estado. Contudo, também queremos que ações preventivas pela proteção daquele ecossistema sejam discutidas com toda seriedade e cautela”, resume a deputada.
Ela ressalta que a intenção não é polemizar, mas esclarecer e viabilizar alternativas positivas para a região. Já confirmaram presença à sessão pesquisadores do Instituto de Estudos Costeiros da Universidade Federal do Pará (UFPA), dirigentes da Companhia Docas do Pará (CDP), além de técnicos responsáveis pelo projeto, dirigentes da Fundação de Pesquisa do Pará (Fapespa), da mineradora Vale, representantes da Câmara de Vereadores de Curuçá e da Reserva Extrativista de Curuçá, do Ministério Público Federal, da Superintendência do Patrimônio da União, Instituto de Terras do Pará e Secretaria Estadual de Projetos Estratégicos.
A deputada afirma que o projeto de instalação do Porto Espadarte ainda não foi discutido e é preciso mostrar todos os aspectos e abrangências. O projeto pode melhorar a logística de transporte no Pará, dando novo impulso à movimentação de cargas na região, especialmente pela proximidade (520 quilômetros) com Carajás.
Os deputados e convidados irão analisar os diversos itens do projeto do ‘superporto’ que será construído na ponta da praia de Romana, que inclui também a implantação de toda infraestrutura rodo-ferroviária que dará acesso ao porto, com a finalidade de escoar a produção mineral paraense para o exterior.
Simone Morgado defende que toda a discussão sobre impactos ambientais, sociais e os benefícios do projeto para a região sejam transparentes, assegurando a participação de todos as partes interessadas.
PARTICIPANTES
Instituto de Estudos Costeiros da UFPA, dirigentes da Companhia Docas do Pará (CDP), além de técnicos responsáveis pelo projeto, dirigentes da Fundação de Pesquisa do Pará (Fapespa), da mineradora Vale, representantes da Câmara de Vereadores de Curuçá e da Reserva Extrativista de Curuçá, do Ministério Público Federal, da Superintendência do Patrimônio da União, Instituto de Terras do Pará e Secretaria Estadual de Projetos Estratégicos.
(Fonte: Diário do Pará)
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