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Porto do Rio Grande busca investidor

O Porto do Rio Grande, no município gaúcho de mesmo nome, quer ser um dos atores dos eixos de integração da América do Sul. "Queremos ser mais explorados pelos novos projetos estruturantes", diz Cesar Wojciechowski, diretor de infraestrutura do terminal, que pertence ao governo do Rio Grande do Sul. De 2007 a 2011, o porto, que fará 100 anos em 2015, recebeu R$ 1 bilhão de investimentos.

O plano de Wojciechowski é que o Rio Grande participe dos eixos da Hidrovia Paraguai-Paraná e de Capricórnio. O primeiro é composto por Bolívia, Brasil, Argentina e Uruguai, com investimentos de US$ 1,5 bilhão. O segundo desenvolve-se em torno do Trópico de Capricórnio e passa por Bolívia, Brasil, Chile e Paraguai, com aportes de US$ 3,4 bilhões.

Um dos projetos estruturantes do Eixo Capricórnio é o corredor ferroviário bioceânico Paranaguá-Antofagasta (Chile). Com 3,5 mil quilômetros de extensão, está avaliado em US$ 2 bilhões. "A ligação de Paranaguá deveria ir até o Rio Grande. São mais mil quilômetros e podemos movimentar cargas gerais, contêineres, granéis e granéis líquidos da região."

O Porto do Rio Grande é indicado para o transbordo de contêineres e de completamento de carga de granéis dos países da Bacia Hidrográfica do Prata. Tem dois estaleiros e um dique seco de 120 metros de largura por 350 metros de comprimento e 16 metros de profundidade. Dois novos estaleiros e um outro dique seco devem ser construídos até 2013.

Em 2010, bateu recorde no fluxo de mercadorias, com 30,4 milhões de toneladas movimentadas, um aumento de 9,9% em relação a 2010. No transporte por segmento de carga, o maior percentual foi o de granel sólido, com 19,6 milhões de toneladas. Entre as principais mercadorias exportadas estão a soja em grão, farelo de soja, trigo e arroz. Na exportação, os principais destinos são China, Espanha, Holanda, Japão e França.

"Vamos disponibilizar uma área para descarga de gás natural liquefeito (GNL) para o grupo gaúcho Bolognesi. A usina pode gerar 25% da energia consumida no Rio Grande do Sul." O porto também conclui um projeto de modernização da parte mais antiga do terminal, com mais 1,1 mil metros de cais público.

No início do mês, finalizou a dragagem de manutenção dos 16 metros de profundidade do trecho interno do canal de acesso, com aportes de R$ 43 milhões. Outra vantagem do porto é a disponibilidade de malhas modais diversificadas no Rio Grande do Sul. O local interliga-se a todas as regiões do Estado, pelas vias rodoferroviárias e pelo sistema navegável das Lagoas dos Patos e Mirim. Também tem ligações com o Uruguai e a Argentina, e conta com um aeroporto regional a dez quilômetros de distância.

Fonte: Valor Econômico






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