Os trabalhos em Portocel, localizado na Barra do Riacho, em Aracruz, estão paralisados desde a manhã de ontem. Aproximadamente 300 portuários que trabalham diariamente no local decidiram cruzar os braços para protestar contra o reajuste salarial e um auxílio-saúde coparticipativo oferecido pela empresa Fibria/ Cenibra.
De acordo com Roberto Hernandes, presidente do Sindicato Unificado da Orla Portuária (Suport-ES) os trabalhadores estão parados porque não aceitam os 6,3% de reajuste salarial oferecidos pela empresa. A categoria reivindica 15% de reposição.
Segundo o presidente, na semana passada duas reuniões foram realizadas no Tribunal Regional do Trabalho, com a empresa empregadora como não chegaram a nenhum acordo, em assembleia sindical os trabalhadores decidiram pela greve.
O outro lado
Em resposta, a Fibria informou que a proposta de Acordo Coletivo rejeitada pelo Suport previa, entre outras cláusulas, reajuste salarial de 6,31%, aí incluídos 100% do INPC (4,76%) acrescido de 1,55% de ganho real, além de abono indenizatório de R$ 4 mil. Ainda de acordo com a Fibria, a grevefoi decidida por 37 trabalhadores, uma minoria de 12% do total de 300 funcionários da empresa.
Fonte: A Gazeta/ES Vitória
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