As soluções apontadas pelo estudo e pelos dois palestrantes do evento vão além da criação de uma linha direta marítima entre o Nordeste brasileiro e países africanos (hoje as cargas que saem daqui utilizam aproveitamento de espaço em outros navios e vão primeiro para Europa e depois para África, resultando em aproximadamente 45 dias de transporte – o que é inviável).
O ideal seria estudar as linhas já existentes e criar condições para uma escala na África, onde os produtos seriam armazenados em entrepostos e a partir daí, seguiriam para a distribuição.
Para concretizar a sugestão, seria necessária a ação conjunta do Governo, exportadores e armadores, comerciais exportadoras, câmaras de comércio e entidades ligadas ao fomento do comércio exterior.
“A nossa sugestão é que os Portos de Pecém (CE) e Suape (PE) sejam os portos Nordestinos concentradores de carga e os países africanos (Cabo Verde, Angola e Moçambique) tenham os portos distribuidores de cargas em África, através dos entrepostos e depósitos aduaneiros ou não”, explicou Roberto Marinho.
Fonte: O POVO Online/OPOVO
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