Centenas de trabalhadores aposentados do Porto e o Sindicato dos Trabalhadores na Administração Portuária (Sindaport) realizaram uma passeata na manhã desta quarta-feira (8) para pressionar o Governo Federal.
O presidente do Portus, Odair Augusto de Oliveira, mostrou grande preocupação com a falta de decisão do Governo. "O que está nos preocupando muito são os R$ 150 milhões que faltam para completar os R$ 400 milhões que o ex-presidente Lula deliberou por meio de medida provisória". O Portus está em crise há anos.
O prazo da intervenção federal no Portus seria de 180 dias para tomar ciência dos valores exatos das dívidas das patrocinadoras. Porém, a intervenção será prorrogada por seis meses. Quanto ao acordo coletivo, o presidentedo Sindaport, Evarandy Cirino, reclama da negociação. “A gente firmou acordo com a presença do ministro dos Portos, Leônidas Cristino. Aí o Ministério do Planejamento disse que não tinha como conceder os benefícios. E o assunto segue na Justiça.”
Greve suspensa
“A gente tinha combinado de parar os portos do País. Só que sindicatos importantes, como o do Rio de Janeiro, decidiram fazer protesto e operação-padrão, sem greve. Não temos como ficar sozinhos, embora os mais novos estejam muito preocupados com o tal realinhamento salarial que a Codesp quer implantar”, diz Cirino.
Dois assuntos preocupam os portuários que atuam em companhias docas: a dívida do fundo de pensão Portus e a demora na assinatura dos acordos coletivos negociados em 2011.
A Codesp explicou, via assessoria de imprensa, que o acordo coletivo de trabalho se arrasta na Justiça porque ela, como uma estatal, precisa cumprir a legislação e recorrer de toda decisão judicial contrária a ela.
Fonte: A Tribuna
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