Os trabalhadores portuários avulsos, estivadores, arrumadores, vigias e conferentes de cargas, paralisam as atividades nesta quarta-feira (8) em apoio aos trabalhadores da Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba), que também param por 24 horas, em um movimento nacional envolvendo sete companhias docas em todo o Brasil. A categoria pretende chamar atenção para a possibilidade de falência do fundo de pensão dos trabalhadores dos portos, que acumula um rombo de R$ 4 milhões.
A categoria afirma que o problema tem relação com a falta de fiscalização do governo sobre o recolhimento das docas patrocinadoras e uma dívida antiga deixada pela Portobrás, quando foi liquidada.De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Portuários de Candeias-BA, Luiz Borba, o fundo só tem garantia de saúde financeira até dezembro deste ano.
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"Serão 40 mil pessoas, entre aposentados, pensionistas e familiares, prejudicados. São pessoas que dependem desse recurso para se alimentar e comprar medicamentos de uso contínuo. Além desses, ainda temos os trabalhadores da ativa, gente que contribui, há 30 anos, com quantias que chegam a R$ 1 mil por mês e podem ficar sem a garantia do benefício", relata Borba.
Fonte: Rhaister