Presidente fala sobre expectativas para o desenvolvimento do setor portuário

Um novo porto. É assim que a comunidade portuária e a administração do Porto de Cabedelo enxerga hoje o terminal paraibano, que depois de anos sofrendo com a falta de uma postura mais empreendedora e investimento em infraestrutura, finalmente se liberta do prejuízo crônico declarado diversas vezes por administrações anteriores e consegue deixar no passado a restrição estrutural que o impedia de aumentar sua receita e gerar dividendos para o Estado.

Não à toa, a expectativa para 2011 da direção do terminal paraibano, que trabalhou durante quase dois anos para redirecionar o caminho de Cabedelo e colocá-lo na rota dos grandes empresários e das principais indústrias nacionais e internacionais, é de que o terminal voltará a encontrar as oportunidades e atingirá novos recordes, assim como em 2010, quando alcançou o melhor desempenho de toda sua história, com a movimentação de 1,4 milhão de toneladas.

A perspectiva é fundamentada em vários projetos que visam o desenvolvimento da estrutura física e do setor comercial do terminal que já estão em andamento e outras ações que estão programas para decolar a partir de 2011. De acordo com Wagner Breckenfeld, ano que vem muitos efeitos das transformações impetradas pela sua administração já poderão ser sentidos.

“A partir de 2011 teremos a conclusão da dragagem do canal de acesso, bacia de evolução e berços do Porto, o que praticamente dobrará o potencial competitivo do terminal, além da construção do Terminal de Múltiplo Uso e do Terminal de Passageiros, cujos projetos se encontram em fase de conclusão para, em seguida, ser entregue a SEP para inclusão no PAC II”, disse Wagner.
O diretor da Docas/PB afirmou ainda que essas obras, junto às demais melhorias já realizadas no porto, vão atrair ainda mais investidores interessados em alternativas eficientes para escapar dos congestionamentos de navios que ocorrem em outros portos brasileiros.

“O Terminal de Múltiplo Uso será um terminal com capacidade para 20 mil contêineres para exportação e importação, super moderno e disponível”, explica Wagner, que foi nomeado pelo governador José Maranhão em abril de 2009 para assumir a presidência da Companhia Docas e revolucionou os processos no Porto de Cabedelo.

Problemas foram sanados

Hoje, com apenas um ano e nove meses de gestão, a atual direção do Porto conseguiu não apenas sanar problemas deixados por administrações anteriores como também mostrar à população paraibana que o terminal pode ser superavitário e contribuir de forma decisiva para o desenvolvimento do estado. Com a implementação de uma série de medidas que incluiu cobrança de débitos que não estavam sendo pagos pela utilização das áreas do porto, austeridade nas compras, fim dos privilégios outorgados por gestões anteriores, corte de despesas não essenciais e, principalmente, a clareza nos objetivos na condução da administração pública, Wagner conseguiu reequilibrar as contas do Porto de Cabedelo e obter lucro, condição essencial para a permanência de uma empresa no mercado.

Fonte:Paraiba.com.br
Além disso, a atual gestão também investiu em projetos de ampliação de estrutura física e recuperação do setor comercial do terminal, que hoje apresentam avanços que a própria gestão enaltece como a reforma de parte do prédio da administração do Porto e Pátio de manobra e a aquisição de novos maquinários, além de projetos de resgate da carteira de parceiros, bem como a prospecção de novos investidores. “Essas mudanças já fazem a diferença no dia a dia do terminal e já chama a atenção de muitos armadores”, ressalta o dirigente, lembrando de outra conquista do Porto de Cabedelo que foi o fim do impasse que se arrastava há 19 anos na Justiça do Trabalho e que envolvia os operários dos Serviços Portuários da Paraíba e a Administração do Porto de Cabedelo. “Acabamos com o sofrimento de 114 empregados da antiga Portobrás”, observa o dirigente apostando que 2011 será outro ano de grandes avanços.

Projetos para 2011

“Para 2011 já existem projetos que devem ser concretizados mesmo sem estarmos na direção do porto. Na área de ampliação da estrutura física também temos o projeto de Cabotagem que até o final do mês de dezembro já teremos apresentado à comunidade portuária”, citou. Wagner lembra que este projeto é o carro-chefe de sua administração e que renderá muitos frutos ao terminal paraibano no futuro. Estima-se que as parcerias firmadas entre o Porto de Cabedelo e outros portos brasileiros para a navegação de Cabotagem incremente em 20% a receita do terminal paraibano. Só em taxas de uso portuário, o porto pode arrecadar até R$ 200 mil por mês com o desenvolvimento do projeto, realizado inclusive em parceria com a Federação das Indústrias da Paraíba (Fiep).

Com todas essas ações em andamento, Wagner garante que o terminal poderá, a partir de 2011, concorrer com outros portos dentro de sua abrangência geográfica. “Quando assumimos o Porto, o terminal estava mergulhado em prejuízo, com balanços negativos sucessivos, não possuía infraestrutura adequada para receber navios cargueiros e não tinha nenhum projeto que impulsionasse a demanda do terminal”, explica o dirigente, frisando que agora a realidade é outra.

“Claro que ainda existe muita coisa para melhorar, mas já iniciamos o processo. Fizemos reforma, investimos em equipamentos, projetos para atrair mais investidores, resgatamos a receita do porto, que agora é superavitária, e estamos fazendo a dragagem. Tudo isso para atrair mais navios, inclusive de calados maiores, e dobrar a capacidade de operação do terminal e isso já poderá ser sentido em 2011”, ressaltou Wagner, que deixará para o seu sucessor um porto saneado e pronto para começar a despontar no comércio marítimo brasileiro.

Da Assessoria de Imprensa da Companhia Docas-PB

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