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Projeto do porto seco em Itabira na geladeira

A ideia de construir um porto seco em Itabira, ventilada como uma alternativa à diversificação econômica, pelo menos por enquanto vai ficar de molho. Questionado sobre o assunto durante entrevista coletiva concedida na última terça-feira, 25 de março, o prefeito Damon Lázaro de Sena (PV) disse que a construção de um novo distrito industrial está na frente na ordem de prioridade.

Tanto a ideia do porto seco quanto o projeto do distrito industrial são de responsabilidade da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia, Inovação e Turismo, comandada por Reginaldo Calixto. Em junho do ano passado, através de uma parceria envolvendo Acita e CDL, Reginaldo trouxe a Itabira o superintendente geral de projetos do Porto de Vitória, Marcus Breciani, para falar sobre as possibilidades logísticas que um porto traria para a cidade e região.

Questionado, Damon não deu detalhes sobre os motivos que levaram o governo a “engavetar” a ideia. Por outro lado, afirmou que as conversas sobre a construção do novo distrito empresarial estão avançadas com a Vale, que é dona do terreno pleiteado. Nos próximos dias, inclusive, acontecerá uma reunião com diretores da mineradora para dar seguimento às negociações.

Porto seco
No dia 17 de junho de 2013, empresários locais e regionais se reuniam no auditório da Acita para assistir a uma apresentação do engenheiro Marcus Zanotti Breciani, do Porto de Vitória, sobre como funcionam as atividades portuárias. A palestra foi resultado de uma visita de Reginaldo Calixto ao complexo portuário do Espírito Santo.

Na época, o governo municipal tinha a intenção de construir um porto seco na cidade, inspirado pela facilidade proporcionada pela Estrada de Ferro Vitória Minas (EFVM). O engenheiro disse que Itabira ganharia muito em termos econômicos se investisse na ideia, mesmo que fosse um terminal de distribuição de cargas – estrutura mais simples. “A quantidade de serviços é quase que imensurável”, afirmou. Mas para o projeto realmente seguir adiante, Marcus afirmou que seria fundamental a participação da classe empresarial.

Falta de água
Voltando ao distrito industrial, a parceria entre a Prefeitura e a Vale está bem avançada, mas tem um importante obstáculo a superar: a falta de água. Atualmente com um déficit de 15%, o município não tem condições de abrigar empresas que demandem muita água em seus processos produtivos. Segundo Damon, os projetos caminharão juntos – distrito e captação de água.

A área do novo parque industrial está definida. É um terreno de aproximadamente 300 hectares que, segundo informações não oficiais, fica próximo ao bairro Pedreira. A Prefeitura guarda segredo sobre a localização para evitar especulação imobiliária. Apesar disso, alguns empresários, por dentro das informações de bastidores, estão na fila à espera da concretização do empreendimento.

Fonte: DeFato Online/SÉRGIO SANTIAGO


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