O prefeito Fábio Branco entregou ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Rio de Janeiro, a carta consulta do projeto de revitalização da área do Porto Velho do Rio Grande. A proposta foi elaborada pelos técnicos da Prefeitura e pode ser contemplada pelo Plano das Cidades Históricas. “É um projeto belíssimo que pode finalmente sair do papel”, comentou entusiasmado o prefeito.
Durante a reunião com os representantes do Banco, o chefe do Executivo falou da proposta, que visa a transformar totalmente o entorno da rua Riachuelo, fazendo com que se torne um local de lazer e visitação turística. A intenção é readequar os armazéns do Porto Velho para que passem a abrigar espaços culturais e de entretenimento, além de restaurantes panorâmicos à beira da Lagoa dos Patos. “Queremos que as pessoas aproveitem àquelas belas paisagens”, destacou. O custo do projeto está em torno de R$ 90 milhões.
Para o prefeito, esse investimento deve consolidar a área do turismo na cidade. “Eu enxergo que Rio Grande será reconhecido no País não só pelo pólo naval, mas também por seus atrativos turísticos”, salientou. Branco adiantou que uma parte da verba do Banco Mundial será usada em ações do Plano Municipal de Turismo.
O Executivo lembra que o Rincão da Cebola, que faz parte do Porto Velho, já está sendo recuperado. A primeira parte, que está sendo executada pela Superintendência do Porto do Rio Grande (Suprg), consiste na contenção do terreno, o que irá possibilitar a urbanização do espaço. Esta última ficará a cargo da Prefeitura, e foi viabilizada através de duas emendas de autoria do deputado federal Cláudio Diaz, do PSDB, ao Orçamento Geral da União. O valor do empreeendimento é de aproximadamente R$ 1,5 milhão.
Petrobras
Durante a passagem pelo Rio de Janeiro, o chefe do Executivo Municipal se reuniu com o gerente executivo de Engenharia da Petrobras, Pedro José Barusco Filho, com o qual falou sobre o Polo Naval.
Branco pediu que a Petrobras aumente seus investimentos no setor de capacitação profissional para o Município. O prefeito também esteve na sede da Engevix Engenharia, com o objetivo de saber a real demanda de mão-de-obra que a empresa irá precisar.
Em cinco anos, a Engevix irá construir oito cascos de navios para plataformas do tipo FPSO, que são unidades de extração, tratamento, armazenamento e transferência de petróleo e gás. Os projetos irão gerar sete mil empregos. Na sede da Agência Nacional de Petróleo (ANP), o prefeito solicitou o aumento de recursos no Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp), que visa a qualificar a mão-de-obra.
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