O projeto em Puerto Barú, província de Chiriquí, no Panamá, deu um passo à frente após a aprovação da Suprema Corte de Justiça do país. Uma condicionante é que o projeto siga as normas ambientais estabelecidas. A Corte estabeleceu que as regulamentações posteriores serão definidas em colaboração com a Autoridade Marítima do Panamá (AMP), autoridades locais e a empresa desenvolvedora do projeto.
As medidas incluem a regulamentação do trânsito de navios no estreito canal cercado por manguezais, bem como o controle do número de embarcações que passam pela área diariamente, semanalmente e anualmente. O ministro ressaltou a importância de prevenir desastres como vazamentos de combustível, razão pela qual seria necessário desenvolver uma ampla capacidade de resposta para lidar com qualquer contaminação em um ecossistema tão frágil como o manguezal. A autoridade também enfatizou a necessidade de analisar de forma abrangente e completa todos os aspectos do projeto, incluindo a dragagem e o tráfego marítimo.
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A Corte Suprema de Justiça se manifestou ao não admitir um pedido de suspensão provisória por grupos ambientais. O Ministério do Meio Ambiente aprovou o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) para o projeto.
O projeto Puerto Barú consiste na implantação de um porto polivalente na região oeste do país, com um cais de 850 metros e profundidade máxima de 11 metros, o que permitirá movimentar diversos tipos de cargas, incluindo granel, fracionada, líquida e refrigerada.
O projeto está sendo desenvolvido por um grupo de investidores americanos e representa um investimento estimado de US$ 250 milhões.