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Próximo leilão de portos deve acontecer em março de 2016

O próximo leilão de terminais portuários deverá ocorrer em março de 2016, segundo o ministro da Secretaria de Portos, Helder Barbalho. No lote deverá estar incluída a área do Porto de Vila do Conde, no Pará, para qual não houve interessados e que foi retirada do leilão feito ontem, quarta-feira (9), na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). No certame foram arrendadas três áreas no Porto de Santos, litoral paulista, em um valor toral de R$ 430 milhões.

De acordo com Barbalho, o governo vai conversar com empresários para saber quais foram as razões para que nenhum consórcio apresentasse propostas para a concessão no porto paraense. “A nossa estratégia será ouvir o mercado para compreender e interpretar as razões pela qual não houve formalização das propostas”, enfatizou o ministro.


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O edital da próxima rodada de arrendamentos deverá ofertar cinco áreas em portos do Pará. Segundo Barbalho, é necessário expandir a infraestrutura portuária na Região Norte para facilitar o escoamento de grãos produzidos no Centro-Oeste. “Para a atividade do agronegócio de grãos essas outras alternativas são fundamentais”, ressaltou. Atualmente, grande parte da safra é exportada pelos portos de Santos e Paranaguá, no Paraná.

O resultado do leilão de ontem foi visto como um sucesso pelo governo. “O leilão de hoje é um sucesso, Viabiliza R$ 1,460 bilhão de recursos para o governo federal. Seja na forma do pagamento à vista, na entrada, os R$ 430 milhões de hoje. Seja na forma das taxas de manutenção que vão ser pagas à Codesp [Companhia Docas do Estado de São Paulo]”, avaliou o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa. Além do R$ 1,027 bilhão que será pago ao longo de 25 anos a Codesp, os arrendatários deverão fazer investimentos de R$ 608 milhões.

Barbosa destacou que o leilão de hoje é uma parte das concessões planejadas para os próximos anos. “Programa que envolve concessões não só na área de portos. Envolve concessões na área de aeroportos, rodovias e ferrovias”, disse.

No leilão de hoje, o consórcio LDC Brasil BSL pagou R$ 303,069 milhões por um lote de 46, 8 mil metros quadrados no Bairro da Ponta da Praia. O consórcio formado pelos grupos Louis Dreyfus e Cargill deverá substituir o atual sistema de embarque de grãos vegetais do cais por um novo conjunto, com capacidade de, no mínimo, 3 mil toneladas por hora.

A Fibria Celulose arrendou 33 mil metros quadrados no bairro do Macuco por R$ 115,047 milhões. O local tem equipamentos para descarga, embarque e armazenagem de papel e celulose. A vencedora deverá, no entanto, garantir movimentação anual mínima de 1,6 milhão de toneladas por ano, a partir do quinto ano de contrato.

A Marimex Transportes e Serviços ganhou, com uma proposta de R$ 12,5 milhões, o arrendamento da área para construção de um terminal de celulose, no Bairro do Paquetá. São 22,5 mil metros quadrados de área nos quais serão implantados equipamentos e edificações para a recepção de cargas no terminal, além de armazenagem e embarque nos navios. Os investimentos estão estimados em R$ 250 milhões.

Fonte: Agência Brasil






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