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Puccinelli retomará obras em terminal de Porto Murtinho

Intenção do governador reeleito é investir na matriz hidroviária para facilitar escoamento da produção

O governador reeleito André Puccinelli (PMDB) afirma que irá retomar o porto no município de Porto Murtinho, a 600 quilômetros de Campo Grande

Para revolucionar a matriz econômica do Estado, ele também pretende instalar um porto hidroviário no rio Paraná, o que facilitaria o escoamento da produção de Mato Grosso do Sul.

Puccinelli explica que há um projeto para construção de um entreposto no distrito paulista de Rosana, próximo à divisa com o Estado. “Quero convencer que não façam do lado de São Paulo, mas em Mato Grosso do Sul.”

Além disso, ele relata que brigará para que o porto de Porto Murtinho “não seja porto dos Santos, mas um porto de Santos em Porto Murtinho”, afirma.

A brincadeira é para que o terminal portuário de Porto Murtinho não fique nas mãos da família de José Orcírio dos Santos que foram favorecidos, por meio de concessão em licitação, para ter o controle de 60% administração do porto.

Já, o Porto de Santos funciona a todo vapor e é o principal porto do litoral paulista e brasileiro.

Os parentes de Zeca do PT assumiram o controle do porto em 2003, e na época foram beneficiados por ele indiretamente.

Quando ocorreu a licitação, o porto de Murtinho estava com obras inacabadas há 10 anos e o vencedor da concorrência de preços, entregou depois de dois anos a administração do terminal portuário para as empresas Integrasul e Riopar, que pertencem a parentes de Zeca.

Estão envolvidos o deputado estadual eleito, Paulo Duarte (PT), o sobrinho de Zeca e deputado federal reeleito, Vander Loubet (PT), o irmão de José Orcírio, Heitor Ozório Miranda dos Santos e a cunhada dele.

O processo corre na justiça desde 2004. A ação foi movida pelo advogado e presidente do PMDB, Esacheu Nascimento, no entanto, o MPE (Ministério Público Estadual) pedia por meio de uma TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) que o processo fosse arquivado com o compromisso de não ser reaberto.

A justiça já chegou a anular o contrato de licitação, mas a decisão foi revista pelo desembargador do TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), Claudionor Abss Duarte que fechou o processo.

No ano passado, a ordem do tribunal foi para que o processo retornasse ao início.

O juiz Amauri Kuklinki, da 2ª Vara de Direito, Difusos, Coletivos e Homogêneos de Campo Grande reabriu o processo e pediu para que fiscais buscassem provas contra os supostos envolvidos.

O porto de Murtinho continuava funcionando normalmente, porém após o pedido de provas as movimentações de carga do porto foram paralisadas.

Quando indagado sobre o processo que tramita na 2ª Vara de Direitos Difusos e Coletivos, reaberto pelo juiz Amauri Kuklinski, Zeca afirma que deixará o processo correr na justiça.

“Não me escudo na Assembléia Legislativa, enfrento de peito aberto e não me esquivo na minha mulher e no meu filho. Não sou subserviente”, atacou Zeca novamente a Puccinelli.

Fonte: iG Campo Grande/Alessandra Messias




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