Foram movimentadas 95,9 milhões de toneladas de cargas pelas vias interiores brasileiras em 2010. Desse número, 52,2 milhões de toneladas foram transportadas pela navegação de longo curso (por portos de diferentes nações). Já a cabotagem (portos interiores do País pelo litoral ou por vias fluviais) movimentou 22,3 milhões de toneladas e a navegação entre dois portos fluviais) transportou 21,4 milhões de toneladas. Os dados, divulgados na última sexta-feira (25), são do Anuário Estatístico Aquaviário da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).
A Região Hidrográfica Amazônica foi a que mais transportou cargas. Ao todo, foram 44,3 milhões de toneladas. Em seguida, aparece a Região Hidrográfica do Tocantins-Araguaia, que movimentou 34,9 milhões de toneladas. Em terceiro, ficou a Região Hidrográfica Atlântico Sul com 23,6 milhões de toneladas transportadas.
A soja foi o produto mais transportado na navegação interior em 2010. Foram movimentados 4,1 milhões de toneladas no ano passado. Em segundo lugar, ficou o minério de ferro, com 3,8 milhões de toneladas.
De acordo com o Anuário, 154 empresas autorizadas pela Antaq atuam nos transportes longitudinal de cargas, longitudinal de passageiros e misto e no de travessia. Atualmente, a frota da navegação interior tem 1.549 embarcações nacionais. Desse número, 1.308 embarcações operam no longitudinal de carga (84,5%); 199 (12,8%) prestam serviço no transporte de travessia; e 42 (2,7%) operam no longitudinal de passageiros e misto.
Segundo o diretor-geral da Antaq, Fernando Fialho, transportar cargas por hidrovias é benéfico para o meio ambiente, já que o transporte por vias fluviais emite menos gás carbônico na atmosfera do que os modais terrestres. Atualmente, a matriz de transportes brasileira mantém 60% de cargas transportadas pelo modal rodoviário, 33% passam pelas ferrovias e apenas 7% pelas hidrovias. http://www.antaq.gov.br
Fonte: Pantanal News//Governo Federal
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