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Reajuste proposto pelo Portus pode ser adiado por 90 dias

O reajuste proposto pelo Portus, o fundo de pensão dos trabalhadores portuários de todo o País, que deveria entrar em vigor no próximo dia 1º, pode ser adiado por 90 dias. Este foi o pedido feito nesta quarta-feira (7) ao interventor do instituto, Luís Gustavo da Cunha Barbosa. Agora, deputados da região planejam uma ação junto aos ministérios do Planejamento, dos Transportes, Portos e Aviação Civil, além da Previc.

A contrapartida apresentada para o adiamento do reajuste foi a negociação para que as companhias docas façam aportes financeiros para o equacionamento da dívida bilionária.


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Os trabalhadores e aposentados são contra o reajuste proposto pelo Portus. O fundo pretende, a partir de 1º de abril, aumentar o desconto nos benefícios pagos aos assistidos de 10% para 28,77%. O valor pago pelos trabalhadores da ativa irá de 9% para 27,75% do salário.

Participaram do encontro deputados federais de vários estados, entre eles os três da região. João Paulo Papa (PSDB), Beto Mansur (PRB) e Marcelo Squassoni (PRB). Além do interventor do Portus, estiveram presentes o presidente da Associação Brasileira de Entidades Portuárias e Hidroviárias (Abeph), José Alex Oliva (que também é presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo, a Codesp).

O presidente da Federação Nacional dos Portuários (FNP), Eduardo Guterra, representou a categoria. Pelo Sindicato dos Trabalhadores na Administração Portuária (Sindaport), estavam o presidente Everandy Cirino dos Santos e o vice João de Andrade.

Após receber a proposta, o interventor do Portus afirmou não ter competência para deliberar sobre o pedido. Isto porque o reajuste foi proposto pelas pastas de Planejamento e Transportes, Portos e Aviação Civil.

“Inicialmente, queríamos 180 dias, mas ele falou que o Portus entraria em estado crítico. Aí, partimos para os 90 dias, mesmo com ele dizendo que o caso era complicado”, destacou Andrade. 

Articulação

Segundo Papa, agora será iniciada uma agenda entre os parlamentares. A ideia é garantir, nos ministérios, aportes financeiros das companhia docas ao fundo de pensão. “Nesse passivo e na conta matemática estão as dívidas gigantescas do governo e das companhias docas, que são patrocinadoras, além de erros gritantes do passado e equívocos na aplicação de recursos. E a conta vai para os trabalhadores, que não tiveram essa responsabilidade”.

Já Mansur pretende recorrer ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, para garantir ajuda aos beneficiários do Portus. “Pela minha experiência administrativa, imagino que o governo vai recorrer até a última instância”.

Fonte: A Tribuna






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