Três rebocadores que começaram a ancorar na semana passada, no Porto de Natal, deverão ajudar a Petrobras a realizar operações “mais rápidas e seguras”, com apoio logístico na exploração de petróleo. As embarcações atuarão na Bacia Potiguar e nos estados de Alagoas e Sergipe, usadas em operações que envolvem desde o transporte de material e suprimentos, até o reboque e o posicionamento de plataformas. Para manter os equipamentos em operação, o investimento anual da companhia será da ordem de US$ 5 milhões.
Emanuel AmaralBarcos passarão por um processo de ‘nacionalização’ antes de começarem trabalho no paísBarcos passarão por um processo de ‘nacionalização’ antes de começarem trabalho no país
Os rebocadores Bourbon Liberty (EUA), Atrec (Hungria) e Ocean Supporter (EUA) estão no cais do Porto para passar por um processo de “nacionalização”, que inclui, por exemplo, a catalogação de equipamentos, para que possam operar no Brasil. Segundo a Petrobras, o Boubon Liberty, que ficará na Bacia Potiguar, opera com a mais moderna tecnologia para esse tipo de equipamento.
“Sua motorização é diesel-elétrica e reduz em 30% o uso de combustível e emissão de gases, acoplado a um sistema de propulsão elétrico azimutal”, diz a empresa, acrescentando que o uso da embarcação vai possibilitar operações mais rápidas e seguras.
A chegada dos rebocadores faz parte do programa de modernização da frota que atende a companhia em operações marítimas. Até final de julho, deverão chegar mais duas embarcações similares, também integrantes do programa de renovação da frota. Mas só a Boubon Liberty ficará no Rio Grande do Norte. A Ocean Supporter e a Atrek estão nacionalizando em Natal, mas atuarão na área de Sergipe e Alagoas, segundo informações divulgadas pela assessoria de imprensa da empresa.
Dragagem
A draga francesa La Belle também está passando pela nacionalização, em Natal. A embarcação, especializada em dragagem de rios e oceanos, foi contratada pela Bandeirante Dragagens – vencedora do certame para a realização da dragagem do rio Potengi – e se encontra desde o dia 8 de abril no Porto. Além da nacionalização, a Bandeirante aguarda a ordem de serviço para começar a obra, a cargo da Secretaria Especial de Portos (SEP).
De acordo com o diretor-presidente da Companhia Docas do RN, Emerson Fernandes, a ordem de serviço está no aguardo da finalização do processo de contratação da empresa que fiscalizará a execução da obra, em fase final na SEP.
A dragagem do Potengi é uma obra do governo federal, através do Plano Nacional de Dragagem (PND), da SEP, e visa aumentar a profundidade do rio dos atuais 10 metros para 12,5 metros.
A dragagem custará R$ 36 milhões e deverá ser concluída em seis meses, após iniciada. “Com esta obra nós vamos ampliar em muito as perspectivas do Porto de Natal, que passará a poder receber navios bem maiores do que os que atualmente já recebe”, afirmou Fernandes.
Fonte: Tribuna do Norte (RN) Natal
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