Vereadores, representantes da Superintendência do Porto do Rio Grande (SUPRG) e da Brigada Militar reuniram-se, hoje, 16, na Câmara Municipal para tratar da proibição do tráfego de veículos no interior do Molhe Oeste. Na ocasião, o vereador Luiz Francisco Spotorno (PT) observou que, depois das obras de pavimentação, algumas pessoas estão usando o local de forma indevida. Salientou que, com a chegada do inverno, o número de veículos aumentará, potencializando ainda mais a possibilidade de acidentes.

O vereador Renato Albuquerque (PMDB) disse entender que a competência em fiscalizar o local é da SUPRG e que a Guarda Portuária é que deveria atuar lá. Além do requerimento da bancada do PT, que originou o encontro, foram apresentados mais três requerimentos sobre o assunto, de autoria da vereadora Lu Compiani (PMDB). A vereadora salientou ter visto diversos veículos trafegando e estacionados no molhe, fato que pode ocasionar acidentes.

Ponderando sobre a legalidade da fiscalização, o vereador Júlio Martins (PCdoB) sugeriu que a SUPRG e a Associação dos Vagoneteiros façam um convênio para exploração do local. “Precisamos de uma ação conjunta para elaboração de um projeto harmônico, que proporcione infraestrutura capaz de satisfazer as necessidades dos usuários”, ressaltou o vereador Delamar Mirapalheta (PDT), que contou com o apoio do vereador Thiago Gonçalves (Thiaguinho, PMDB). "Este projeto de infraestrutura valorizará um do maiores pontos turísticos do Estado, pois poucos municípios têm uma obra como os Molhes da Barra”, concluiu.

O vereador Claudio Costa (PT) relatou que foi procurado por várias pessoas preocupadas com a possibilidade de ocorrerem acidentes em virtude do tráfego de veículos na estrutura. O major Carlos Alberto Brusch, da BM, revelou que após receber diversas denúncias sobre o problema, já realizou ações educativas no local, entretanto, por falta de competência legal não pode ir além de recomendações. “Se for feito um convênio que defina legalmente atribuições de fiscalização para a BM autuar os condutores, nós poderemos coibir o tráfego de veículos no interior do molhe”, explicou Brusch.

Gustavo Garima, chefe de gabinete da SUPRG, se comprometeu a colocar um agente administrativo no local para atuar de forma educativa e disse que se houver algum problema, a Guarda Portuária poderá ser chamada. Garima acenou com a possibilidade de ser firmada uma parceria com o Poder Executivo Municipal. “Estamos atrasados em dimensionar o potencial turístico dos Molhes. Precisamos somar esforços para as pessoas poderem usufruir do local de forma segura", destacou o presidente do Legislativo, vereador Paulo Renato Mattos Gomes (Renatinho, PPS), no final do encontro.

Também participaram da reunião o vereador José Antônio da Silva (Repolhinho, PSDB) e o chefe da Guarda Portuária, Rafael Paranhos de Castro.

Fonte: Jornal Agora (RS)

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