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Serra gaúcha quer ferrovia

A Serra gaúcha quer o transporte ferroviário conectando as indústrias da região - que produz três milhões de toneladas de cargas por ano - aos portos de Estrela ou Rio Grande. A opção traria maior agilidade e menor custo, sem representar a extinção de modais como o rodoviário e hidroviário.
Foi o recado que ficou do II Seminário de Transporte Ferroviários de Cargas, que aconteceu em Caxias do Sul entre a segunda-feira, 07, e a terça-feira, 08.
Além disso, salientaram especialistas, o ideal para a intermodalidade é que os caminhões percorram distâncias de até 400 quilômetros, com cargas pequenas; o trem, 1.500 quilômetros, com cargas médias; e os navios, 3 mil quilômetros, com cargas mais pesadas e em grande quantidade.
O Seminário ainda reuniu autoridades como Ademar Petry,presidente da Associação das Entidades Representativas da Classe Empresarial da Serra Gaúcha (CICS Serra); Isidoro Zorzi, presidente do Corede; e Miguel Jorge, gerente de Relações Corporativas e Aduaneiras do RS da América Latina Logística - ALL.
Petry salientou que a região, pela proximidade entre os municípios, é um grande polo econômico, onde residem 870 mil pessoas e onde é gerado um PIB da ordem de R$ 17 bilhões, razões pelas quais se faz necessário tanto um trem de cargas como de passageiros. “Somando os deslocamentos entre as cidades da região, são transportados 180 mil passageiros por mês”, informou.
No mesmo sentido, Zorzi defendeu que a reativação da ferrovia é fundamental em uma visão estratégica, porém, somente a volta do trem não vai bastar para resolver o problema do trânsito. “Os outros modais também precisam de investimentos. O conjunto de diferentes modais vai impulsionar nossa região”, frisou.
Já para Miguel Jorge, o trem significa a redução do fluxo de cerca de 31 mil caminhões por dia, sendo que a ALL projeta que neste anos sejam gerados, direta e indiretamente, 40 mil empregos no setor e em 2011 o número aumente para 44 mil.
Ao final do seminário foi redigida uma carta com as deliberações que registram a intenção da região em reativar o transporte ferroviário de cargas ligando a serra com o país e que será encaminhado às autoridades e órgãos competentes no assunto.
Presente no evento, o assessor técnico do Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviáios e Rodoviários (Simefre), Paschoal de Mário, revelou que o Plano Nacional de Logística e Transportes prevê aplicar R$ 148 bi para expansão da malha ferroviária de carga no país, atingindo 41 mil quilômetros de ferrovias em 2018 e 50 mil em 2025.
A meta do governo federal é de que o transporte cresça de 25% para 35% em 2025, disse Mário.

Fonte: Baguete/Juliana Franzon

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