A área para cargas perigosas está orçada em R$ 750 mil e terá espaço de dois mil metros quadrados
 
 Sete empresas brasileiras concorrem à licitação pública do governo do  Estado à construção de um pátio específico para cargas perigosas no  Porto do Pecém, em São Gonçalo do Amarante. As construtoras CE  Construção e Serviços, Ática, CHC, Construtora Imobiliária JMC, IGC  Empreendimentos Imobiliários, Morada Construções e Serviços e Tecnocom -  Tecnologia e Serviços apresentaram na última sexta-feira, os documentos  de habilitação técnica, econômica, tributária e fiscal à Comissão  Central de Concorrências (CCC), da Procuradoria Geral do Estado (PGE).
 
 Entre as principais exigências para participar da licitação, está a  apresentação de acervo de certidões que comprovem experiências na  execução de obras de concreto armado e de realização de serviços de  impermeabilização de superfícies com mantas. A obra a ser realizada em  área de dois mil metros quadrados tem preço máximo estipulado pela  Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra), de R$ 750 mil.
 
 Resíduos
 
 Apesar de ser considerada obra de pequeno porte em termos de valores,  diante do volume de investimentos já feitos no Porto do Pecém,  superiores a um bilhão de reais, o novo pátio é de grande importância  para o terminal. Conforme explicou o diretor de Operações da Ceará  Portos, Valdir Sampaio, a área será destinada exclusivamente para cargas  perigosas, tais como detergentes, solventes e demais produtos químicos à  indústria de tintas, curtumes etc.
 
 Daí as exigências para que seja construído de acordo com todas as  especificações exigidas pelos órgãos de regulação ambiental, Estadual e  Federal. Nesse sentido, terá de receber impermeabilização diferenciada e  reforçada, com calhas para contenção de vazamentos e tanques de  retenção de produtos, para evitar vazamentos para o mar e o meio  ambiente.
 
 Tramitação
 
 "Enviamos a documentação das empresas concorrentes à Seinfra no último  dia 4. Estamos aguardando o parecer técnico que irá apontar quais  (construtoras) estarão habilitadas" (a seguir no certame e apresentar as  propostas de preço), destacou a vice-presidente da CCC, Maria Betânia  Sabóia. Conforme explicou, com o parecer em mãos, a CCE abrirá prazo  recursal de cinco dias, após o que apontará data para apresentação das  propostas de preços.
 
 Mesmo sem arriscar um prazo para o fim do processo licitatório, Betânia  Saboia diz que, se tudo transcorrer normalmente, ainda há tempo para que  a ordem de serviço seja dada neste ano. "Tudo vai depender da  velocidade de avaliação dos documentos por parte da Seinfra", ressaltou a  técnica. A projeção inicial da Ceará Portos é de que todo o processo  transcorra em 120 dias.
Fonte: Diári do Nordeste (CE)
PUBLICIDADE

















