Em virtude da necessidade de liberar a área, a SPH solicitou, no início de fevereiro, a retirada das embarcações.
A Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH) sediou, na última semana, uma reunião com o objetivo de tratar dos detalhes técnicos para a remoção das embarcações de propriedade da Petrosul. O superintendente Vanderlan Vasconselos recebeu a visita do diretor Antonio Bins Difini e do advogado Ruy Fernando Carvalho da Silva.
A Petrosul possui acostadas, no porto de Porto Alegre, três embarcações fora de uso comercial, são elas: "Laranjal", "Porteiras" e "Pernambuco". Em virtude da necessidade de liberar a área, a SPH solicitou, no início de fevereiro, a retirada das embarcações. Na época, foi apresentada como alternativa de nova localização uma área junto ao cais Marcílio Dias. A área definida foi aceita pela Petrosul, com a ressalva de que a mesma necessitaria de adequação para a atracação segura das embarcações.
Segundo Vanderlan Vasconselos, a área técnica da SPH vai avaliar as mudanças sugeridas para viabilizar a remoção das embarcações com segurança o mais breve possível. O acesso ao local será facilitado, e os demais ocupantes da área, Polícia Federal e Brigada Militar, serão informados para que permitam o acesso ao pessoal da empresa. Com isso, será possível não só preparar a área para receber as embarcações, como também garantir a segurança e a manutenção das mesmas pelo pessoal da Petrosul.
A Petrosul é uma empresa com mais de 50 anos de atividade no mercado. Atualmente possui planos de reformar o navio "Pernambuco", transformando-o em um graneleiro, a exemplo do que foi feito com o "Rio Grande do Sul". Esses navios foram originalmente encomendados ao Japão, pela Petrobras, por intermédio da Frota Nacional de Petroleiros – Fronape. Fazem parte de uma leva de 21 navios cujo destino era o transporte de petróleo do Oriente Médio ao Brasil.
O projeto apresentou um erro básico, pois eram muito pequenos para as necessidades. Depois foram repassados à iniciativa privada, sendo que a Petrosul adquiriu três embarcações desse tipo. Na nova função, é possível fazer o transporte de mais de 2 mil toneladas de produtos. Normalmente as embarcações levam cereal para o Porto do Rio Grande e trazem fertilizante para a Capital e a região metropolitana.
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Fonte: Jornal Agora (RS)