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Suframa, no Amazonas, define modal de importação e exportação para reduzir custos e tempo

A Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) define até o final deste ano o modal que irá utilizar para que insumos asiáticos cheguem ao Amazonas via Equador ou Peru, proporcionando redução de custos e tempo. Para explicar a logística utilizada hoje pelas fábricas do Polo Industrial de Manaus (PIM), a autarquia montou um estande na 1ª Feira e Congresso Internacional de Transporte & Logística (TranspoAmazônia), que abriu ontem e vai até amanhã, no Studio 5. Nele, ela detalha como funciona a entrada de insumos e a exportação de produtos fabricados no PIM.

A TranspoAmazônia é uma iniciativa da Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística da Região Amazônica (Fetramaz). Em sua programação há diversas palestras sobre transporte e logística e a presença de líderes de organizações de transporte de cargas e de passageiros de 19 países do Continente Americano.

Hoje, grande parte dos insumos e dos produtos que saem do PIM é transportada em navios, outra parte pelo modal marítimo-rodoviário, e ainda via aérea e cobotagem – transporte feito de portos para portos. “Como a maioria das operações é via marítima, temos que melhorar esse modal”, disse o superintendente da Suframa, Thomaz Nogueira, para quem a logística que se tem em Manaus se ajusta diante da demanda do PIM. “Porém, o gargalo mais preocupante é quanto à infraestrutura do porto e aeroporto. Quanto a isso não há como a Suframa prestar auxílio. Entretanto, estamos estudando possibilidades de reduzirmos custos da logística”, explicou.

Rota mais curta

Atualmente insumos que vêm da Ásia para alimentar os setores  de duas rodas e eletroeletrônico, entram na América Central pelo Canal do Panamá e chegam a Manaus passando pelo Pará. De acordo com o superintendente, o objetivo é que o transporte deixe de ser feito via Canal do Panamá, e que se utilize uma “rota” mais curta via o Equador ou Peru. “Assim reduziríamos custos e tempo”. As discussões com os dois países estão em andamento. Ontem, Nogueira recebeu uma comitiva peruana interessada no tema.

Thomaz não sabe definir ainda qual o modal ideal para o negócio, se marítimo ou rodoviário. “Sabemos que o marítimo é mais barato, mas isso não se define assim, de uma hora para outra, e é necessário que se negocie isso com o outros países”, afirmou.

Em contrapartida, o país que aceitar a negociação com o Brasil ganhará uma nova atividade econômica, além da geração de empregos e recolhimento de impostos. O superintendente da Suframa afirmou que até o final deste ano as discussões deverão dar espaço para a definição do modelo a ser adotado.

O estande da Suframa na TranspoAmazônia contará também com equipes da Receita Federal do porto e aeroporto internacional Eduardo Gomes e da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz).

Logística e transporte no PIM

Nos cinco primeiros meses de 2012 o setor logístico já movimentou mais 1,2 milhão de toneladas apenas em cargas que chegaram ou saíram de Manaus, via sistema rodo-fluvial

O ano de 2012 deverá fechar com um total de 3,17 milhões de toneladas de cargas transportadas apenas em Manaus, com crescimento real de 6% em relação ao ano passado.

Empresário da Fetramaz apontam que o gargalo do setor é a segurança e cerca de 15% do que se investe no transporte rodoviário é direcionado a segurança eletrônica e móvel das cargas.

Duas Rodas

O superintendente da Suframa, Thomaz Nogueira, se reúne nesta sexta-feira (29) com representantes da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) para discutir a situação do polo de duas rodas no PIM. Desde o início do diminuiu o ritmo de produção de motocicletas, frente a negação do crédito para quem tenta financiar o bem.






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