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Superporto de Açu entra em operação em 2012 no Rio de Janeiro

Um dos destaques da obra, ponte de 2,9 km para atracação de navios, construída com equipamento especial, servirá de acesso para o transporte de produtos direto para o complexo industrial anexo

Já no próximo ano entra em funcionamento o Superporto de Açu, projeto da LLX, ligada ao Grupo EBX, de Eike Batista, para um dos maiores portos do país. O porto tem uma área total de 9 mil ha, com profundidade inicial de 21 m e capacidade para receber navios de grande porte, como Capesize e Chinamax. Entre área onshore e offshore, o Superporto do Açu contará com até 30 berços para atracação de navios. A obra está sendo realizada pelas construtoras ARG e Civilport.

A construção está em curso na cidade de Campos e São João da Barra, no Estado do Rio de Janeiro, desde outubro de 2007, com investimento de aproximadamente R$ 4,3 bilhões, sendo R$ 1,9 bilhão provenientes LLX Minas-Rio (responsável pela implantação do terminal portuário dedicado ao minério de ferro) e R$ 2,4 bilhões vindos da LLX Açu (responsável pela operação das demais cargas como produtos siderúrgicos, petróleo, carvão, granito, escória, ferro gusa e carga geral).

Um dos destaques da obra foi a ponte de 2,9 km de extensão, executada com um sistema de cravação de estacas, montagem de vigas e emendas concretadas, utilizando um cantitraveller. O equipamento, apoiado sobre as estacas já cravadas por ele, avança sobre a estrutura em construção para executar o cravamento das estacas seguintes.

O equipamento utilizado foi construído no Estado do Rio Grande do Sul, especialmente para esta obra, que demandava um equipamento maior do que os existentes no mercado. Nesse caso, o cantitraveller possui largura de cerca de 27 m e pesa aproximadamente 1.100 t. A construção da ponte foi concluída em março do ano passado. Todo o material, como vigas, estacas e o concreto, foram produzidos dentro do canteiro de obras.

A ponte facilitará o transporte dos produtos descarregados dos navios atracados diretamente para o complexo industrial anexo, composto por duas siderúrgicas, duas cimenteiras, estaleiro, duas termoelétricas, uma unidade para Tratamento de Petróleo, indústria automotiva, indústria metal-mecânica, terminal de minério de ferro, área para supply boat e área para armazenamentos dos produtos que serão movimentados, como granito, escória e ferro gusa.

Já o acesso entre o porto e a cidade de Campos será feito por meio de um corredor logístico que terá 400 m de largura, 43 km de comprimento e contará com quatro faixas rodoviárias, duas linhas ferroviárias e três linhas de transmissão de energia.

Fonte:PINweb/Mauricio Lima


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