O porto rio-grandino participou do 2º Encontro Regional de Protagonistas Portuários, realizado em Buenos Aires, na Argentina. A Superintendência do Porto do Rio Grande (SUPRG) esteve representada pelo diretor técnico, Luiz Laurino, pelo chefe de Gabinete, Gustavo Garima, e pelo assessor jurídico, Leonardo Maurano. O tema do encontro foi a complementaridade com os portos da Argentina e do Uruguai.
Com a presença de autoridades uruguaias e argentinas, o evento teve programação durante todo o dia e tratou das temáticas "Colaboración en un contexto de competencia”, "La complementariedad vista desde adentro", "La complementariedad vista desde fuera", "Facilitando la actividad portuaria regional" e "La visión de los privados sobre la coopetencia”.
O encerramento do encontro foi realizado com uma mesa central das três autoridades portuárias regionais: Buenos Aires, Montevidéu e Rio Grande. Estiveram presentes o presidente da Administração Nacional dos Portos do Uruguai, Alberto Díaz, o Interventor da Administración General de Puertos S.E. - Porto de Buenos Aires, Sergio Borrelli, e o diretor técnico da SUPRG, Luiz Laurino.
Em seu pronunciamento, Laurino enfatizou a capacidade dos portos da região. "Nossos portos são dinâmicos e com pessoal capacitado, que os capitaneiam. Exemplos disso são as ações que estão sendo implantadas para melhorar sempre o nível operacional. Nossos operadores portuários, nossos agentes marítimos, nossos trabalhadores portuários, demonstram competência e uma constante qualificação", destacou. O diretor técnico também salientou que a complementaridade representa um desafio para as comunidades portuárias "porque estamos testando nossa capacidade de identificar, alterar, aceitar e de conciliar todos os atos necessários para a união regional”.
A complementaridade
O sistema proposto da complementaridade é de que os navios que partem do Uruguai e Argentina com carga incompleta, possam realizar o preenchimento da mercadoria no Porto do Rio Grande, visto que este possui um canal de acesso mais profundo que a entrada do Rio da Prata. Da mesma forma que os navios com destino aos outros países, podem desembarcar, anteriormente, parte da carga no porto rio-grandino.
Fonte: Jornal Agora (RS)
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