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Tecon Rio Grande - Terminal completa 15 anos de operação

Primeiro terminal privatizado do Brasil, o Tecon Rio Grande completa 15 anos em 2012. O terminal de contêiner operado pela Wilson, Sons já investiu mais de US$ 200 milhões na sua modernização desde 1997. Equipado com seis portêineres Super Post-Panamax, dois mobiles crane Post-Panamax e oito RTGs, o terminal tem condições de atender até três embarcações simultaneamente.

De acordo com o diretor do Tecon Rio Grande, Paulo Bertinetti, um dos deveres da companhia após a privatização era investir em estrutura e em equipamentos. A obrigação vem sendo cumprida.


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O cais de atracação foi triplicado em 2008, chegando a 900 metros de comprimento, que possibilita a operação com navios de mais de 330 metros. São 350 mil metros quadrados para a área de movimentação e armazenagem de contêineres, 17 mil metros quadrados de armazéns para carga geral e especial e 10 portões de acesso e saída. Entre os equipamentos de pátio também estão 18 reach stackers, sete front loaders, 22 fork lifts e 48 tratores de pátio.

Segundo Bertinetti, estes investimentos contribuíram para que o terminal tivesse hoje capacidade maior que a produção do mercado. Entre os mais importantes estão os recursos aplicados à mudança de concepção do layout do pátio para utilização dos RTG’s. “Com esses pórticos sobre pneus é possível verticalizar a carga e adensar a colocação dos contêineres. Com isso, o pátio existente nos oferece mais capacidade do que a quantidade de contêineres produzida no mercado”, destaca.

Enquanto em 1997 a movimentação no porto de Rio Grande foi de 90 mil TEUs, a média dos últimos anos do terminal é de 640 mil TEUs. Em 2006, a companhia atingiu 670 mil TEUs. O Tecon Rio Grande detém 98% da movimentação de carga conteinerizada do porto de Rio Grande, mas este número pode aumentar ainda mais. “Este ano temos perspectiva de novas cargas entrantes que estamos trabalhando para dar uma alavancada”, diz Bertinetti.

O executivo destaca que a companhia busca acompanhar e acelerar a ação comercial para fazer a carga vir para o Tecon Rio Grande. “Criamos todas as facilidades possíveis para o mercado gaúcho e adjacentes, como Montevidéu e Buenos Aires, para fazer com que a gente receba os contêineres.”  A empresa opera 18 serviços regulares, com 20 armadores, além de ter mais de três mil importadores e exportadores cadastrados em carteira.

Outro grande destaque do Tecon Rio Grande é a geração de empregos. No início das suas atividades, a empresa contava com 64 funcionários. Atualmente, são 859 colaboradores. O terminal, segundo a empresa, é o empreendimento que mais requisita mão de obra avulsa no complexo portuário de Rio Grande.

Um dos maiores objetivos do terminal, afirma Berdinetti, é concentrar a carga dos países do Cone Sul, apoiado pelas facilidades físicas e geográficas do terminal. “A exemplo do que fizemos nos 15 anos passados, continuaremos atendendo ao mercado não só com a qualificação do nosso pessoal, mas com investimentos necessários para manter a produtividade em crescimento e agregando mais volume ao terminal. Nossos serviços regulares nos colocam numa posição de destaque no cenário internacional e com uma grande ferramenta para o comércio exterior não só gaúcho, mas também brasileiro”, conclui. O prazo de concessão da licitação do terminal pela Wilson, Sons é de 25 anos, período que pode ser renovado por outros 25 anos.






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