Com investimento de R$ 22 milhões, o Terminal Intermodal de Cargas e o Porto Seco de Campo Grande não devem começar a funcionar este ano. Problemas burocráticos emperram o processo licitatório, que vai definir as empresas que administrarão os locais. Enquanto isso, partes da obra levantada já sofrem com a falta de uso.
O projeto se divide basicamente em duas estruturas: o Porto Seco propriamente dito seria uma aduana, com funcionários da Receita Federal responsáveis por lidar principalmente com documentos referentes à importação e exportação. MS é o único estado do Centro-Oeste que não possui um Porto Seco. Já o Terminal Intermodal de Cargas será composto por diversos serviços, desde posto de combustível até acomodações para caminhoneiros.
A estrutura é completa por uma unidade do Governo estadual, localizada ao lado, que resolveria pendência com documentos e tributos regionais, e pela unidade da ALL, empresa responsável pelas linhas férreas do Estado.
Projeto antigo, estudado desde 1999, o Porto Seco começou a sair do papel apenas em 2008, com o início das obras na saída para Sidrolândia, realizadas pela Prefeitura municipal com verbas federais. No caso da aduana, o maior problema é a falta de autorização por parte da Receita Federal. “Todos os pedidos já foram feitos oficialmente, estamos no aguardo. A expectativa é boa, acreditamos que uma resposta de Brasília chegue ainda no primeiro semestre”, opinou Leonardo Barbirato Junior, assessor executivo da Prefeitura.
Fonte: Correio do Estado/VINÍCIUS SQUINELLO
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