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Vale não prevê investimentos significativos em Simandou em curto prazo

O diretor executivo de finanças e relações com investidores da Vale, Luciano Siani, afirmou que a companhia não considera abrir mão nem vender parte das minas de minério de ferro de Simandou, na Guiné.

"A Vale não está considerando isso. Está trabalhando junto com o governo para resolver os gargalos do projeto, que abrange a questão da regulação, da participação do governo e da logística", disse Siani.

O executivo frisou ainda que não há nenhum movimento para a entrada de novos parceiros no negócio. A falta de uma definição sobre a logística que será usada para escoar o minério, sobre a fatia que caberá ao governo no empreendimento e sobre os royalties que deverão ser pagos sob o novo marco regulatório do setor mineral no país africano levou a Vale a desacelerar o projeto na região de Zogota. Siani ressaltou que enquanto não houver definição nesses três pontos, "não devem ser esperados novos investimentos no curto prazo no projeto". Ele acredita que essas definições ainda levarão algum tempo para ocorrer.

Siani também fez questão de garantir que o plano de investimentos da Vale continuará sendo o maior de toda a indústria de mineração e o maior de uma empresa privada brasileira, embora admita que os valores serão inferiores aos US$ 21,4 bilhões previstos para 2012.

Já o diretor executivo de metais base e TI, Peter Poppinga, afirmou que só haverá uma decisão sobre o futuro do projeto de níquel de Vale Nova Caledônia (VNC, antigo Goro) após o primeiro trimestre do ano que vem, quando já se terá uma ideia do desempenho da unidade em meio ao “ramp up” das operações.

"Caso percebamos que estamos em um ritmo razoável e com um custo razoável, muito pouca coisa vai acontecer de novidade nesse assunto.

Vamos continuar o ramp up. Em hipótese diferente, vamos analisar opções, mas ainda é cedo para falar sobre isso. Vamos esperar o primeiro trimestre do ano que vem", disse Poppinga.

As operações da VNC foram retomadas em setembro, depois de interrompidas por problemas na operação do projeto nas colunas de refino. A ideia é produzir bolo de níquel, cobalto e óxido de níquel a partir do quarto trimestre de 2012.

Fonte: Valor / Vera Saavedra Durão e Rafael Rosas






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