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Via Expressa Portuária de Itajaí emperra e está distante da conclusão

ITAJAÍ - Em construção desde 2009, sem contar os mais de três anos entre a assinatura da ordem de serviço e o início efetivo dos trabalhos, a Via Expressa Portuária de Itajaí continua com movimentação apenas nos bastidores. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) deve lançar em agosto o edital de licitação para retomar as obras, paradas há um ano após desentendimentos entre o órgão federal, a prefeitura e o Exército.

Criada para livrar o Centro de Itajaí do trânsito pesado que segue para o porto, a obra trará benefícios para além da cidade. Para Osmar Ricardo Labes, presidente do Sindicato das Empresas de Logística e Transportes de Carga de Santa Catarina, a Via Portuária é importante também para o transporte de cidades do Vale, já que é por Itajaí que boa parte das mercadorias são exportadas:

– Somos a favor da via, pois vai facilitar o acesso para o transporte de contêineres. O porto precisa dessa obra para agilizar o escoamento de cargas e ser mais competitivo.

Mas ainda não existe previsão concreta para o reinício e o término do serviço. A única certeza é que não será mais feito pelo Exército, e sim pela iniciativa privada. Em janeiro deste ano, a nova data de conclusão ficou para 2014. E, desde então, o cenário pouco evoluiu. De acordo com a Secretaria de Planejamento de Itajaí, as desapropriações, apontadas como maior problema à sequência da empreitada, chegaram a 70%. Com a licitação para terminar essa primeira etapa prevista para agosto, o Dnit deu prazo até o fim do ano para a prefeitura concluir as indenizações.

Desapropriações precisam de aditivo

As desapropriações dos imóveis são feitas pela prefeitura com recursos do Dnit, que já foram alocados para a administração municipal há alguns anos. A verba inicial era de R$ 12 milhões, mas como as obras ficaram paradas por muito tempo, foi necessário atualizar os valores calculados em 2010. Um aditivo foi solicitado e o órgão federal já autorizou previamente o repasse, que ainda não teve o montante divulgado. A expectativa é de que esses recursos cheguem a Itajaí dentro de duas a três semanas.

Com as indenizações concluídas será possível prosseguir os trabalhos até a Rua Reinaldo Schmithausen, no Bairro Cordeiros, onde será erguido um elevado para que essa primeira etapa seja totalmente entregue. A previsão é de que essa parte da obra demore cerca de um ano para ficar pronta. A prefeitura trabalha com prazo de até 18 meses.

Fonte: Jornal de Santa Catarina/VICTOR PEREIRA






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