A Asgaard Navegação conquistou a melhor pontuação no Programa de Excelência Operacional de Transporte Aéreo e Marítimo (Peotram) da Petrobras em 2017, repetindo o desempenho do ano anterior. A equipe considera que o desempenho é resultado de padrões técnicos bem documentados. A pontuação atingida foi a maior entre 47 operadoras de navios de apoio marítimo para a Petrobras. O objetivo do Peotram é a excelência nas operações de transporte marítimo, estimulando padrões de gestão para comparação internacional.
PUBLICIDADE
O Superintendente de Operações da Asgaard, Alexandre Velloso de Oliveira, resume o debate que ocorre no mercado quando a Asgaard é a mais bem avaliada no Peotram: “Dizem que é mais fácil porque operamos apenas um navio, o Asgaard Sophia. Na verdade, significa que não podemos errar”. O contrato com a Petrobras foi conquistado em outubro de 2015, o navio foi entregue pelo estaleiro Aliança em janeiro de 2016. A equipe da Asgaard implementou normas e procedimentos de gestão em conjunto com a tripulação. Excelência operacional requer investimentos, por isso ampla documentação financeira sobre custos de operação foi produzida, conquistando apoio da diretoria da empresa A gerente de RH, Ivanise Nascimento dos Santos, considera “a operação marítima um sistema onde todos são gestores e as decisões, compartilhadas.
O gerente de manutenção, Alli Mohamad Filho, diz que decisões compartilhadas aumentam o compromisso da tripulação na manutenção a bordo: “A equipe a bordo é treinada para analisar a viscosidade do lubrificante e monitorar sistemas de filtragem”. Thiago Murillo, gerente de serviços da MTU para o mercado de Marine e Oil & Gas, fornecedora dos motores, destaca o contrato de manutenção e a atuação da equipe embarcada para a disponibilidade operacional da embarcação muito além da expectativa. A gerente de QSMS (Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde), Aline Pereira Martins, aponta que o sistema de gestão aprimora o desempenho da organização. Uma das práticas que a Asgaard instituiu foi a reunião gerencial e de planejamento realizada durante a semana que precede a volta do navio ao porto. Ao atracar, todos sabem que providências tomar.
A presidente da Asgaard, Patrícia Coelho, vê seu trabalho como “a estruturação de equipes e recursos para atingir os objetivos. Como é a empresa mais nova, ter padrões de excelência desperta uma visão positiva, da Petrobras e de outras petroleiras que estão ampliando ou iniciando sua presença no mercado. Convidei o Luiz Maurício Portela para a consultoria de coordenação da operação, por seu trabalho na presidência da CBO até 2016. A equipe da Asgaard, desenvolvida com o Luiz Maurício, tem condições de administrar mais cinco navios”. Luiz Maurício Portela disse que “o trabalho na operação de apoio marítimo é decisão estratégica da empresa e necessita de bases técnicas claras”.