As áreas de armazenagem são ativos caros e restritos a qualquer empresa. As formas como são utilizadas, os equipamentos envolvidos, como estão adequadas (ou não) aos perfis das cargas/clientes e o nível de ocupação, representam ao final, um diferencial importante no custo da companhia.
O adensamento do espaço (inclusão de uma quantidade maior de carga em um mesmo perímetro) é por muitas vezes solução para a necessidade do aumento da capacidade. Isto é notado (por exemplo) com a verticalização, quando possível, ou ainda com o maior aproveitamento da área interna anteriormente não utilizada, contudo, antes de qualquer ação, é importante avaliar qual é a característica do negócio.
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Para ilustrar o caso, considere um pátio para armazenagem de contêineres (CNTRs), operado por Reach-Stackers (RS), que armazenam cargas até a 5ª altura (TIER). Apesar deste tipo de equipamento atuar com boa velocidade na operação (~20 movimentos/hora), sempre que houver a necessidade de coletar algum CNTR mais interno ou, ao fundo da pilha, àqueles outros que estão a sua frente precisarão ser removidos para outras posições lateralmente vazias (gerando movimentos de remoção) para ser possível o alcance.
Dennis Caceta é consultor empresarial, atuante há 25 em logística, sobretudo nos maiores portos brasileiros, realizando simulações e estudos que suportam decisões de investimentos em infra e em superestrutura. Na GBM TECH & CONTROL, é líder da área de melhoria contínua junto aos clientes da empresa.
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