Brasília (AE) - No primeiro compromisso público desde que teve diagnóstico de pneumonia, há uma semana, a presidente Dilma Rousseff assinou ontem, no Palácio do Planalto, termos de cooperação econômica com o presidente da Alemanha, Christian Wulff . Visivelmente abatida, mais magra e com voz rouca, ela conseguiu, com alguma dificuldade, ler a declaração de quatro páginas em que ressalta a parceria estratégica entre os dois países.
Apesar do desconforto, Dilma se mostrou bem humorada no retorno à rotina de trabalho. Depois, no almoço oferecido pelo governo brasileiro à delegação alemã, no Itamaraty, Dilma voltou a falar do tratamento a que vem se submetendo, preocupada em desfazer os boatos sobre seu estado de saúde. “Acabaram de me dizer que todos os exames estão ótimos, agora só tenho que aguentar os antibióticos”, observou. Avisada de que antibióticos baixam a imunidade, ela retrucou: “Não a minha!”. E emendou: “Mas tenho que tomar (os remédios) de forma sistemática”.
Dilma anunciou entendimentos com o presidente alemão visando investimentos daquele país em obras do Programa de Aceleração do Crescimento, como portos e aeroportos, bem como em áreas de infraestrutura voltadas para a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016. “Há expectativa de participação, dos investidores e da tecnologia alemã, também na construção de trens de alta velocidade entre Rio e São Paulo”, enfatizou ela, referindo-se ao trem bala.
Fonte: Tribuna do Norte (RN)Natal
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