Construção civil, meio ambiente, infraestrutura e petróleo e gás. Esses foram os temas que mais despertaram o interesse dos empresários alemães e capixabas que participaram, ontem, da rodada de negócios realizada em Vitória. "Foi um encontro muito positivo para os dois lados e as expectativas foram superadas", avaliou o diretor de Relações Comerciais da Câmara Brasil-Alemanha de São Paulo, Michel Haddad.
Ele contou que os dez empresários alemães ficaram muito surpresos com informações que receberam a respeito do grande potencial do Espírito Santo na área de petróleo e gás. As potencialidades do Estado foram apresentadas pela presidente da Agência de Desenvolvimento em Rede do Espírito Santo (Aderes), Cristina Santos.
Segundo Haddad, os empresários alemães sabiam que no mar territorial do Espírito Santo existem vários campos petrolíferos. Mesmo assim, ficaram muito surpresos com o grande potencial do Estado na área do pré-sal e também com o impacto positivo para a economia do Estado. Eles não tinham conhecimento que a produção no pré-sal começou pelo Espírito Santo e foram surpreendidos pelas informações.
Os empresários alemães fizeram contato com cerca de 60 empresários capixabas, mas não houve o fechamento de negócios. Para eventos como esse, o tempo normal de concretização de negócios varia entre seis e oito meses, explica Haddad. "São grandes empresas e o fechamento de negócios leva um tempo razoável", explica.
Foi na área de construção civil e infraestrutura que alemães e capixabas se sentiram mais à vontade, informou Haddad. É possível que os primeiros negócios sejam fechados nessas áreas. Os alemães tem produtos e soluções específicas para a construção civil e infraestrutura (transporte, portos, aeroportos).
Os contatos iniciais dos empresários alemães com os empresários capixabas ocorreram entre o final de agosto e início de setembro de 2009, durante a realização do 27º Encontro Econômico Brasil-Alemanha (EEBA), realizado no Espírito Santo.
Fonte: A Gazeta (ES)/Rita Bridi
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