Foi inaugurado, nesta última sexta-feira (16/12), em Salvador, o Laboratório de Estudos do Petróleo (Lepetro), fruto da parceria entre a Petrobras e a UFBA. O Lepetro é o primeiro laboratório na Região Nordeste capacitado para atuar na avaliação e remediação de áreas de manguezais impactadas por atividades antrópicas. O laboratório integra a Rede de Conservação e Recuperação de Ecossistemas e Remediação de Áreas Impactadas (Ecoai), tendo sido investidos R$3 milhões na ampliação da sua infraestrutura.
Para a química do Cenpes Adriana Ururahy Soriano, que representou a Petrobras no evento, o Laboratório coroa uma parceria de 10 anos. “O Lepetro laboratório além de ajudar na capacitação de profissionais, vai contribuir para alavancar conhecimento em outros estados do Nordeste”. Com as técnicas analíticas implantadas no Laboratório, é possível avaliar, de maneira integrada, a qualidade ambiental de áreas sob influência de atividades humanas, sendo uma infraestrutura científica muito importante para suportar as instalações da Petrobras na Baía de Todos os Santos. Além da caracterização de áreas afetadas, a expectativa é que estudos comparativos com áreas não afetadas permitam avaliar e definir formas e metas de recuperação para sedimentos e água.
O diferencial do Lepetro é desenvolver e aplicar protocolos de caracterização geoquímica, associando aspectos de petróleo e de meio ambiente. As pesquisas conduzidas pelo grupo também envolvem inovação tecnológica para a recuperação de ecossistemas costeiros. Adriana Soriano acredita que “o desafio do Lepetro será desenvolver para a sociedade soluções para o meio ambiente”.
Desde 2000, a Companhia investe em medidas de tratamento e recuperação de manguezais encontrados no Brasil, desde o Estado do Amapá até Santa Catarina. Ao manifestar o desejo de manter a parceria que considera frutífera com a Petrobras,o vice-reitor da UFBa, Luis Rogério Leal, afirmou que os valores humanos são o grande diferencial do Instituto de Geociências e que o espaço físico era um limitador.
Redes Temáticas
O modelo das Redes Temáticas foi criado pela Petrobras em 2006, voltado para o relacionamento com as universidades e institutos de pesquisas brasileiros. Hoje já há 50 redes operando em parceria com mais de 100 universidades e instituições de pesquisas de todo o Brasil. Nas redes, as instituições desenvolvem pesquisas em temas estratégicos para o negócio da Petrobras e para a indústria brasileira de energia. A Petrobras vem investindo cerca de R$ 460 milhões anuais, em média, possibilitando às instituições conveniadas a implantação de infraestrutura, aquisição de modernos equipamentos, criação de laboratórios de padrão mundial de excelência, capacitação de pesquisadores/recursos humanos e desenvolvimento de projetos de Pesquisa & Desenvolvimento nas áreas de interesse, como petróleo e gás, biocombustíveis e preservação ambiental.
Fonte: Agência Petrobras
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