A idéia do vice-ministro de Finanças da Rússia, Sergei Storchak, de incluir a Grécia no Banco dos Brics – formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – não é boa. Um velho banqueiro ensinava que, se o banco for avaro, todo mundo critica, mas mantém seu dinheiro lá. Se o banqueiro for bonzinho, todo mundo aplaude e tira o dinheiro. Comentava sempre:
– Se você vai comprar uma TV, a empresa de eletrodomésticos pode estar quebrando, que isso não importa. Já se um banco tem um problema mínimo, a corrida para sacar depósitos vem na velocidade da luz.
Das empresas, se exige que seja sustentável, boa empregadora e participante da comunidade. Dos bancos, no fundo, os clientes só querem saber se não correm riscos. No fim do século passado, um banco do Rio ganhou todos os prêmios possíveis, pois distribuía lucros até às telefonistas. Só que quebrou.
Fonte: Monitor Mercantil/Sergio Barreto Motta
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