O Brasil foi o único entre os Brics a não perder dinheiro do maior fundo de investimento do mundo no ano passado. Relatório do Fundo Soberano da Noruega indica que a posição em ações brasileiras cresceu pouco mais de 2%, de US$ 6,02 bilhões para US$ 6,17 bilhões no fim de 2018. Rússia, Índia, China e África do Sul, ao contrário, tiveram redução do investimento em renda variável dos noruegueses. Com cerca de US$ 1 trilhão em ativos, o soberano da Noruega é o maior do gênero no mundo. O fundo administra as riquezas do petróleo norueguês investindo exclusivamente em ações, imóveis e títulos de dívida fora do país.
Mais concentrado. Apesar de aumentar o montante destinado ao Brasil, o investimento está mais concentrado: o número de empresas com ações na carteira norueguesa caiu 9,7%, para 120 diferentes papéis. A Índia sofre com o mesmo fenômeno – a redução foi de 8%, para 253 papéis. O número de empresas da China, em contrapartida, cresceu nos investimentos do fundo, passando de 567 para 602 papéis. Somados os cinco países do grupo, o número de diferentes ações passou de 1.124 para 1.113 de um ano a outro.
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Fonte: Estadão