A Compass Gás e Energia, subsidiária da Cosan, protocolou na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o prospecto preliminar para a realização de uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). A oferta será primária, ou seja, os recursos vão para o caixa da empresa.
Ainda não há informações oficiais sobre o volume da oferta, faixa indicativa de preço ou cronograma. A empresa será negociada sob o ticker “PASS3”. A Cosan tem uma fatia de 99,01% na Compass.
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A Compass pretende utilizar os recursos líquidos da oferta para potenciais aquisições de empresas, assim como investimentos em privatizações considerados estratégicos para consolidação de ativos de distribuição de gás (80%) e reforço da sua estrutura de capital (20%).
A Compass atua em quatro segmentos: distribuição de gás natural, por meio da Comgás; infraestrutura e originação de gás, acessando a oferta de gás do pré-sal e importando GNL; comercialização de gás; e geração térmica a gás e trading de energia elétrica. A Comgás é a maior distribuidora de gás do país, com mais de 18 mil km de rede instalada e 2 milhões de clientes nos segmentos residencial, comercial, industrial, veicular e outros.
A Compass teve receita líquida de R$ 4,035 bilhões no primeiro semestre de 2020, uma queda de 8,3% na comparação com o mesmo período do ano passado. O lucro líquido caiu 2,6%, a R$ 508,453 milhões.
O último aumento de capital realizado pela Compass foi em 30 de janeiro deste ano, quando Marcelo Faria Parodi e Ritchie Guder subscreveram 6.222.650 ações, ou preço de R$ 12,05 cada.
A operação é liderada por Itaú BBA, Santander, Morgan Stanley, BTG Pactual, Bradesco BBI, Citi, Banco do Brasil, UBS, Safra e XP.
Fonte: Valor