RIO - O diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, estima que a entrada em operação do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj) deverá significar a economia de US$ 2 bilhões para o país, equivalentes ao que o Brasil deixará de importar em resinas e plásticos.
O diretor participa de cerimônia de assinatura de quatro contratos para a implementação do complexo petroquímico.
Os contratos são referentes à construção das unidades de destilação atmosférica e a vácuo e hidrocraqueamento catalítico, à cooperação com a Companhia de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) para o fornecimento de água durante as obras de construção do Comperj, e um acordo de cooperação com Ministério das Cidades, Ministério de Minas e Energia, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Caixa Econômica Federal, para desenvolvimento de projetos de infraestrutura urbana e social, saneamento, transporte, educação e habitação para a região de Itaboraí, onde fica situado o complexo petroquímico. Juntos, os contratos somam cerca de R$ 2,6 bilhões.
A previsão é que o Comperj esteja pronto para entrar em operação em setembro de 2013, com capacidade de refino de ate 165 mil barris de petróleo por dia. A Petrobras estima que em mais três anos poderá entrar em operação outra unidade de refino no local, adicionando mais 165 mil barris de capacidade.
Costa alfinetou ainda os opositores ao projeto, Segundo ele, o dia de hoje é "de tristeza para os pessimistas e detratores de plantão".
"Vamos construir não apenas o Comperj, mas outras quatro refinarias e há mais de 30 anos não se fazia refinaria nesse país. Devemos deixar tristes os pessimistas, com 65% da terraplenagem já prontos", disse Costa.
(Rafael Rosas) (fonte: Valor)
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