RIO - Mais de 1 mil pessoas estiveram na tarde de ontem, protestando em frente ao prédio da Petrobras, no centro do Rio, em ato pela finalização das obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí, região metropolitana.
Além disso, grupos coordenados pelo Sindicato dos Trabalhadores Empregados nas Empresas de Montagem e Manutenção Industrial do Município de Itaboraí (Sintramon Itaborai) bloquearam, na manhã de ontem, a entrada de ônibus e veículos transportando trabalhadores para as obras do Comperj.
Os prefeitos dos municípios impactados pelo Comperj querem que a Petrobras retome as obras da refinaria, que estariam 80% concluídas. A empresa, porém, incluiu no Plano de Negócios 2015-2019 apenas uma unidade de transporte de gás e um centro de utilidades. Mesmo assim, adiou o início da operação das duas unidades de 2016 para 2017.
De acordo com cálculos do sindicato, cerca de 6 mil trabalhadores atuam nas obras — sendo que, há um ano, eram 16 mil.
Valor Econômico\Renata Batista
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