São Paulo - A Posco, a maior siderúrgica da Coreia do Sul em produção, afirmou que seu conselho diretor decidiu investir em uma fatia de 20% no projeto de uma usina de aço no Brasil.
Apesar de não informar o tamanho de seu investimento, a Posco anunciou que vai participar da construção da Companhia Siderúrgica do Pecém junto com a Dongkuk Steel Mill, também sul-coreana. Assim, na composição acionária, a Vale terá 50% de participação e a Dongkuk terá 30%.
As decisões do conselho diretor da Posco vieram depois que a companhia prometeu gastar 2 trilhões de wons (US$ 1,8 bilhão) em novos negócios de crescimento e em fusões e aquisições este ano, como parte dos planos para buscar ativos no exterior e diversificar suas operações a fim de ajudar a melhorar sua eficiência.
No final de abril, a Vale informou que não deverá reduzir sua participação de 50% na siderúrgica que constrói com sócios sul-coreanos no Ceará até pelo menos o início da produção, em 2014, explicou naquela ocasião o diretor de Siderurgia da mineradora, Aristides Corbellini.
Depois desse período, as parceiras sul-coreanas Posco e Dongkuk Steel terão opções de compra para elevar sua participação na usina. As declarações de Corbellini confirmaram notícias que circularam na mídia sul-coreana, informando que as sócias já estão negociando mudanças na fatia que possuem no empreendimento para a fase posterior ao início de operação da usina, depois de 2014.
ThyssenKrupp
O conglomerado industrial e siderúrgico alemão ThyssenKrupp registrou crescimento de 32% em seu lucro líquido no segundo trimestre fiscal, encerrado no dia 31 de março, para 272 milhões de euros. O lucro ajustado antes de juros e impostos (Ebit) aumentou para 497 milhões de euros no segundo trimestre fiscal. A receita subiu 21% no segundo trimestre, para 12,27 bilhões de euros. Os analistas esperavam uma receita de 12,3 bilhões de euros.
A companhia, que revelou na semana passada planos de uma reorganização de seus negócios, incluindo a venda de grande parte de sua divisão de abastecimento automotivo e a cisão de sua unidades de aço inoxidável, reiterou suas metas para os resultados no ano fiscal de 2011. A ThyssenKrupp prevê um aumento das vendas de 10% a 15% em comparação com as vendas de 42,6 bilhões de euros registradas no ano fiscal passado. "Os lucros deverão crescer mais rápido do que as vendas com a melhora dos custos adicionais e com a continuidade da recuperação de seus mercados de vendas que vão ajudar a compensar o esperado aumento dos custos das suas novas siderúrgicas no Brasil e nos Estados Unidos", afirmou a empresa.
Fonte: DCI
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