As empresas e órgãos dos setores de energia, mineração e petróleo do país registraram um total de 1.754 casos de trabalhadores confirmados com a Covid-19 -- já excluídos os recuperados, de acordo com o Ministério de Minas e Energia.
Desse total de trabalhadores contaminados e que estão de quarentena, 806 são de trabalhadores próprios e terceirizados da Petrobras. A companhia explicou teve 330 casos positivos de contaminados em seu quadro de 46.416 funcionários próprios. Somando funcionários efetivos e terceirizados, a estatal petroleira tem ao todo 151.539 empregados.
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De acordo com a Agência Nacional do Petróleo (ANP), até às 23h59m do dia 9 de maio, o número de contaminados que trabalham embarcados em plataformas era de 580. O total de contaminados em plataformas se manteve igual ao do dia anterior pela primeira vez desde o agravamento da pandemia no fim do mês passado.
De acordo com o boletim do ministério que acompanha a evolução da pandemia entre no setor energético, foram contabilizados ainda 843 casos suspeitos. Segundo os dados de 4 de maio último, outros 260 trabalhadores das empresas e órgãos do setor conseguiram se recuperarar da Covid-19.
Foram registrados ainda cinco óbitos causados pelo novo coronavírus, dos quais três eram trabalhadores da Eletrobras, um da Agência Nacional de Mineração (ANM) e outro da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM).
A Petrobras voltou a ressaltar que “não tem medido esforços” para enfrentar a pandemia. A companhia destacou dentre as medidas que vem adotando a testagem de todos os trabalhadores com suspeita da doença.
"Foram mais de 6,3 mil testes realizados, entre empregados, prestadores de serviços e pessoas que tiveram contato com profissionais com sintomas, estivessem em home office ou em atividade presencial”, afirmou a estatal em nota.
A Petrobras ressaltou ainda que, dos 330 empregados próprios que testaram positivo para a Covid-19, 143 já estão recuperados.
Em relação aos trabalhadores embarcados, a Petrobras explicou que os cuidados são ainda maiores para evitar a contaminação, com redução do efetivo mínimo à metade.
Fonte: O Globo