As micros e pequenas empresas elevaram sua participação nos desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no primeiro quadrimestre de 2011 e conseguiram abocanhar 25% das liberações, ante 18% no mesmo período de 2010 e 10% em 2008. De janeiro a abril, obtiveram R$ 8,5 bilhões dos R$ 33,9 bilhões liberados. A participação das grandes empresas encolheu para 55% do volume desembolsado, ante 71% no mesmo período do ano passado.
O avanço da participação das micros e pequenas empresas ocorreu principalmente a partir da criação do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) no âmbito da Finame, com juros fixos e mais baratos, e com a introdução do Cartão BNDES, que funciona como um cartão de crédito para os pequenos empresários, disse Cláudio Bernardo Guimarães de Moraes, superintendente da área de operações indiretas do banco.
Por outro lado, as empresas reduziram sua demanda por financiamentos no PSI depois que a taxa de juros da linha subiu - ela é hoje de 8,7% para grandes companhias. Muitas delas optaram por empréstimos atrelados à Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), de 6% ao ano. Também pesou a redução do montante do empréstimo, que caiu de 80% para 70% do investimento total para grandes empresas.
Fonte:Valor Econômico/Vera Saavedra Durão e Francisco Góes | Do Rio
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