A crise global fez cair pela metade as fusões e aquisições entre siderúrgicas e produtoras de minérios e metais, cujas transações somaram US$ 77,1 bilhões, segundo pesquisa da PricewaterhouseCoopers.
A turbulência -que em seu auge derrubou em 50% a produção siderúrgica mundial- mudou ainda o perfil dos negócios: cresceram as transações de menor porte e entre empresas de um mesmo país.
O foco nos mercados locais e em empresas menores fez crescer o número de negócios em 16%, mas o valor médio das transações caiu de US$ 124 milhões para US$ 52 milhões. Segundo Jim Forbes, especialista da consultoria, as empresas se focaram "em seus mercados e investiram onde tinham conhecimento".
Um exemplo é a Vale, que fez duas das dez maiores aquisições de 2009. Ampliou de 10% para 27% sua fatia na siderúrgica CSA, em construção no Rio, por US$ 1,3 bilhão e comprou os ativos de ferro da concorrente britânica Rio Tinto no Brasil por US$ 750 milhões.
Segundo Forbes, a produção siderúrgica e os negócios no setor têm muito espaço para crescer no Brasil, onde o consumo de aço é relativamente baixo.(Fonte: Folha de S.Paulo/DA SUCURSAL DO RIO)
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