SÃO PAULO - A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) confirmou na sexta-feira comentários da Usiminas sobre o preço do aço no mercado brasileiro, que deve recuar 5% nos últimos três meses do ano. Para a CSN, o preço do insumo atingiu "o fundo do poço" depois das importações recordes do terceiro trimestre.
"As usinas aprenderam a sua lição em termos de prêmios praticados no mercado interno", afirmou o diretor comercial da CSN, Luis Fernando Martinez, em teleconferência com analistas.
Segundo o vice-presidente financeiro da CSN, Paulo Penido, a adequação dos preços nacionais em relação aos internacionais já aconteceu e o preço praticado no País "já desencoraja importações".
O preço do aço das usinas no Brasil chegou a ser 30% mais alto do que o importado e agora a diferença está reduzida a uma média de 8% a 15% com relação aos produtos a quente, a frio e zincados da CSN para indústria e distribuição, disse Martinez: "É um nível sustentável para um país como o Brasil, considerando o nível de serviços que oferecemos ao mercado". Na véspera, a Usiminas, maior produtora de aços planos do País, comentou que espera uma queda das importações de aço nos próximos meses, depois de as usinas terem baixado preços no terceiro trimestre para lidar com um volume de importações de 4,4 milhões de toneladas até setembro.
A CSN está atenta às oportunidades de ativos de cimento na América Latina, tanto para aquisições quanto para a construção de unidades.
Fonte: DCI/PanoramaBrasil
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