Este não é apenas um dos maiores choques econômicos de que se tem memória, “mas as indústrias de combustíveis fósseis, como o petróleo, estão também em dificuldades, pois historicamente serviram como pedra angular das interações sociais e da globalização, cuja prevenção é, agora, a principal defesa contra o coronavírus”, disse Jeffrey Currie, executivo do Goldman Sachs.
Segundo Currie, o petróleo vai sofrer um impacto duas vezes maior do que o da atividade econômica, “com a demanda recuando esta semana, caindo 26 milhões de barris por dia, ou 25%”.
A magnitude final do impacto vai “provavelmente alterar permanentemente o setor de energia e a geopolítica, restringindo a demanda à medida que a atividade econômica se normaliza e altera o debate em torno das alterações climáticas”, diz o executivo.
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Fonte: Valor