Sem os aportes à Petrobras, de janeiro a outubro, o crescimento médio da indústria foi de 36%, com desembolsos de R$ 45,15 bilhões
Sem os aportes à Petrobras, de janeiro a outubro, o crescimento médio da indústria foi de 36%, com desembolsos de R$ 45,15 bilhões
A indústria ampliou sua participação nos desembolsos do BNDES, garantindo posição de liderança nos financiamentos concedidos pela instituição.
As liberações para o setor industrial passaram de um crescimento de 21% entre janeiro e julho, na comparação com o mesmo período do ano passado, para uma expansão de 57% no período entre agosto e outubro deste ano.
De janeiro a outubro, a indústria respondeu por 38,9% dos desembolsos do banco, totalizando R$ 45,1 bilhões; a infraestrutura ficou com 35,7%, o que representa R$ 41,5 bilhões; comércio e serviços tiveram 18,4%, com R$ 21,4 bilhões; e agropecuária absorveu 7%, ou R$ 8,1 bilhões.
"Para efeito de análise, os dados não contabilizam as duas operações feitas entre o BNDES e a Petrobras, em 2009 e 2010. Elas representaram, respectivamente, desembolsos de R$ 25 bilhões e de R$ 24,7 bilhões. Foram operações não recorrentes e não têm a mesma natureza", afirma o BNDES em comunicado.
Sem os aportes à Petrobras, de janeiro a outubro, o crescimento médio da indústria foi de 36%, com desembolsos de R$ 45,15 bilhões.
"A aceleração dos investimentos na indústria tem assegurado a expansão da capacidade de produção das empresas, e um instrumento importante para a manutenção do crescimento sustentável da Indústria tem sido o Programa de Sustentação do Investimento", afirma a instituição.
O PSI foi criado em julho de 2009, e até outubro as operações aprovadas e contratadas atingiram R$ 103 bilhões. Deste total, R$ 76 bilhões já foram liberados.
O aumento dos desembolsos à atividade industrial foi generalizado, abrangendo praticamente todos os segmentos, entre eles os mais tradicionais e intensivos em mão-de-obra, como alimentos e bebidas (alta de 342% nos desembolsos) e têxtil e vestuário (incremento de 293%).
A indústria de base, como química e petroquímica, também registrou aumento, com financiamentos de R$ 2,8 bilhões, que representaram avanço de 85% nas liberações do trimestre.
Fonte: Brasil Econômico
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